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Lifal demite 84 funcionários por falta de produção

Servidores alegam que foram pegos de surpresa com a demissão em massa nesta segunda-feira

Funcionários do Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal) foram demitidos e receberam a informação quando chegaram para trabalhar na manhã desta segunda-feira (25). Ao todo, 84 funcionários - sendo 28 aposentados - voltavam de férias coletivas.

De acordo com os funcionários, não houve nenhuma explicação da diretoria para as causas da demissão em massa. Para os aposentados, a notícia não surpreendeu tanto, mas, para os demais, não agradou muito.

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"Chamaram os aposentados mais cedo para falar sobre a demissão. Até aí, tudo bem, porque já estão aposentados. Porém, para a nossa surpresa, o restante também foi chamado para comunicar a demissão. Só vão ficar os cargos comissionados, que são quinze pessoas", disse Aldir Ricardo, funcionário do local há 26 anos.

O funcionário pontuou que todos vão entrar em aviso prévio de 90 dias. "Só ficamos sabendo que era uma determinação do governador. Mas o Lifal vai fechar? Porque, para fechar, não é preciso a aprovação de um projeto de lei na ALE? Estamos sem entender".

Os funcionários são concursados, mas contratados em regime celetista. Segundo eles, até a metade do ano passado, eles ainda estavam fazendo o fracionamento de medicamentos do programa de entrega de remédios do governo, mas não produzem porque não tem demanda e nem material.

"Não produzimos porque não tem como, mas sempre estivemos aqui prontos para trabalhar. Estamos esperando o advogado do sindicato para ver o que faremos, se vamos para a porta do palácio, para o MP [Ministério Público]. Queremos uma solução, até porque esses funcionários são antigos e já estão perto de se aposentar", reforçou Aldir.

Segundo a presidente do Lifal, Sandra Menezes, a demissão se deve à falta de produção. Como o laboratório está parado, não tem como arcar com os funcionários. "Desde 2009, não se produz nada no Lifal e não tínhamos como manter oitenta funcionários sem ter o que fazer. Aqui é uma fábrica de medicamentos e estamos sem produzir. Ano passado, eles ficaram metade do ano com salários atrasados", informou a presidente.

Sandra garantiu, por sua vez, que todos os funcionários vão sair com os direitos pagos, pois o laboratório conseguiu verba com o governo. O pagamento deve ser feito na próxima semana.

Questionada sobre as alternativas para a fábrica, a presidente comentou que poderiam ser feitas algumas parcerias, informando não saber se haverá ou não o fechamento. "Procuramos parcerias, o que ainda não aconteceu, até porque, desde 2009, o Lifal não tem alvará sanitário. Passamos um ano arrumando a casa para voltar a correr atrás dessas parcerias. Não posso dizer se vai fechar ou não, mas, se não fecharmos parcerias, o caminho será este infelizmente".

"O Lifal passou por um processo de defasagem ao longo dos anos. Não temos como garantir a manutenção do Lifal. Conseguimos os recursos para as rescisões salariais de todos", falou Rosemary Francino, da Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais.

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