Em seguida, os religiosos seguiram em cortejo até a Igreja do Senhor do Bonfim, localizada no bairro do Poço, onde as baianas realizaram a lavagem com água, flores e perfumes.
Conforme o Pai Célio Rodrigues, babalorixá criador do Núcleo de Cultura Afro brasileira Iyá ogum té, a celebração irá levar a água de Oxalá em praça pública para pedir a ele por grandeza, vida saúde e harmonia.
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"A gente considerada a água elemento sagrado. Este também é nosso momento de dizer não à intolerância, seja ela religiosa, LGBT ou aos negros. Também é um momento muito importante para nós de matriz africana mostrar a cara", explicou Pai Célio.
Durante a cerimônia, a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), Cláudia Simões revelou que este é o segundo ano em que acompanha a lavagem. "É uma emoção muito forte e inexplicável. Estamos aqui para dar visibilidade a nossa luta contra intolerância religiosa. Acompanhar esse momento é nossa obrigação", disse.