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Justiça concede liberdade para gari baleado em operação policial na Vila Emater

Walquides Santos da Silva, de 26 anos, que está internado no HGE há 15 dias, seria preso após alta hospitalar; MPE vai investigar o caso

A Justiça revogou, nesta sexta-feira (28), a prisão preventiva do gari Walquides Santos da Silva, de 26 anos, preso desde o dia 14 deste mês, após ser baleado pela polícia na Vila Emater, no bairro Sítio São Jorge, em Maceió. Walquides está internado em um leito do Hospital Geral do Estado (HGE), onde se recuperava de cirurgia no aparelho digestivo, e seria preso após alta hospitalar.

A revogação da prisão foi decretada pelo juiz Antônio José Bittencourt Araújo. Na decisão, o magistrado pondera que “no caso concreto, além das condições pessoais favoráveis do indiciado, as circunstâncias da sua prisão não justificam a manutenção da prisão preventiva decretada em seu desfavor por tempo prolongado,posto que restam dúvidas consistentes acerca da autoria delitiva”.

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O juiz frisou ainda que Walquides possui endereço e emprego definidos. “Bem como não demonstra fornecer riscos ao andamento processual, tampouco à ordem pública”, completa.

O magistrado determinou ainda que Walquides compareça trimestralmente em Juízo, para informar e justificar suas atividades; proibição de frequentar bares, boates, prostíbulos e similares; não se ausentar da Comarca sem prévia autorização judicial; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; deverá atualizar seu endereço na Justiça no prazo de dez dias e deverá comunicar à Justiça qualquer mudança de endereço.

Nesta sexta (28), o Ministério Público do Estado (MPE) instaurou procedimento para apurar a suposta conduta ilegal que teria sido praticada por policiais militares contra o gari. A 62ª Promotoria de Justiça da capital também requisitou abertura de sindicância à Corregedoria da Polícia Militar (PM).

Relembre o caso

Segundo familiares da vítima, no dia 13, Walquides tinha ido a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, retornando à sua residência, uma abordagem policial acontecia, chegando a ter disparos de arma de fogo. Como forma de se proteger dos tiros, o gari correu, sendo atingido por duas balas - uma nas costas e outra em uma das nádegas.

Familiares acusam os policiais de não prestarem socorro, já que a vítima foi levada ao HGE por vizinhos. Na unidade, ele foi algemado e autuado em flagrante por tráfico de drogas. Walquides deve ser preso após receber alta médica, o que vem causando revolta nos parentes.

Amigos, familiares e a comunidade da Vila Emater, local onde vive a vítima, estão revoltados e denunciam que o gari está sendo vítima de perseguição, racismo e homofobia, e buscam provar a inocência dele. Walquides segue internado no HGE.

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