O coordenador de Gerenciamento Costeiro do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Ricardo César de Barros informou àGazetawebque foram iniciados os trabalhos de análise das caixas localizadas no litoral nordestino e foi descoberto que o material se trata de um derivado de petróleo.
A análise deve durar cerca de oito dias, segundo informou a assessoria do IMA.
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"Num primeiro momento nós fizemos a combustão do material para ver se era sintético, derivado de látex ou animal e constatamos que é material derivado de petróleo", informou Ricardo César.
Segundo o coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, após concluída a análise, relatório será encaminhado aos órgãos competentes. "Temos informações que apareceram mais ao longo do litoral. Em Marechal Deodoro apareceram mais três. Tamandaré (PE) também contatou comigo, pois constatou a presença. Eles estão aguardando resultado nosso para ver o que é que é", informou.
Até agora, mais de 70 caixas de "couro" foram encontradas em diversas praias do litoral nordestino. "Quando terminar nós vamos preparar um relatório e encaminhar ao Ibama, ao Biota que está nos auxiliando e à Capitania dos Portos", disse Ricardo César.
Por meio das redes sociais, o Instituto Biota vem recebendo, desde que a primeira caixa foi localizada, relatos de internautas que avistaram material semelhante em outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Em Alagoas, o objeto foi localizado inicialmente por pescadores da região de Ipioca na última quarta-feira (24) Depois, o material foi encontrado em diversos pontos do litoral alagoano.
Os pacotes pesam mais de 100 quilos e aparentam ser feitos de couro [de peixe ou de cobra] prensado.