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Hospital Psiquiátrico José Lopes fecha as portas de vez e demite funcionários

Pacientes foram transferidos para outras clínicas ou tiveram alta; cerca de 100 trabalhadores perderam empregos

Depois de uma série de demissões desde 2015, o Hospital Psiquiátrico José Lopes fechou as portas de vez no último mês de dezembro. Com a medida, cerca de 100 funcionários foram desligados da instituição. Já os últimos 40 pacientes foram transferidos para outras clínicas ou tiveram alta.

Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde em Alagoas, Francisco Lima, as demissões aconteceram em duas levas, no início e no fim de dezembro. As atividades da unidade hospitalar foram encerradas permanentemente no dia 26 de dezembro.

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Os trabalhadores eram da parte de manutenção, administrativo e serviços gerais. "No final do mês passado foram mandados embora os últimos funcionários, que eram cerca de 60 ou 70. Parte dos pacientes foi para a Miguel Couto ou Ulisses Pernambucano e o restante recebeu alta".

O presidente ressalta que, desde 2015, o José Lopes vinha passando por uma crise, gerando as primeiras demissões, que continuaram em 2016 depois que as verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) foram cortadas. Eles representavam 70% dos atendimentos prestados no local.

Apenas convênios e consultas particulares continuaram sendo aceitas. "Nessa época houve a demissão de aproximadamente 60% dos trabalhadores. Só ficou o que era particular e convênio, mas não houve possibilidade de continuidade e agora em dezembro houve o fechamento total do hospital", expõe.

A diferença dos desligamentos agora, diz Francisco Lima, é que os direitos trabalhistas estão sendo pagos. "A diferença da demissão anterior é que nessa, mesmo sendo dolorosa, as verbas rescisórias estão todas garantidas, assim como o Fundo de Garantia e a multa de 50%", aponta.

Ele acrescenta a preocupação do sindicato com o alto número de demitidos. "Ficamos preocupados por causa do desemprego. A empresa está pagando os direitos trabalhistas, mas ficamos preocupados porque são pessoas que estão fora do mercado. Vemos com muita tristeza esse fechamento, mas não vimos outra alternativa".

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