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Hospital da Mulher já contempla possibilidade de reinfecções por Covid-19

Infectologista da unidade explica que reinfecção ocorre normalmente 90 dias após o desaparecimento dos sintomas

Com o surgimento de casos de reinfecção da Covid-19 no país, quem já teve a doença e passou pelo período de isolamento deve estar alerta para a possibilidade em Alagoas. Os cuidados e a atenção não podem parar, segundo a infectologista do Hospital da Mulher (HM) Sarah Dominique Dellabianca, que explica como funciona o processo de reinfecção. O Hospital já atualizou o seu manual para contemplar possíveis casos de reinfecção.

Segundo ela, na maioria dos casos a reinfecção ocorre após 90 dias do desaparecimento dos sintomas da primeira contaminação. Isso acontece pois os níveis de anticorpos responsáveis pela defesa do nosso corpo, como IgC e IgM, caem em grandes quantidades após o período, tornando o corpo suscetível à reinfecção.

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Do ponto de vista de análise do material genético, Sarah Dominique Dellabianca explicou que, para fechar o diagnóstico de uma nova infecção pelo novo coronavírus, o paciente precisa estar com os sintomas da Covid-19. Além disso, é necessário que o exame RT-PCR apresente resultado positivo no intervalo de pelo menos 90 dias entre os dois exames, com nova linhagem genética.

Sarah Dominique Dellabianca declarou que os casos de reinfecção estão acontecendo só agora, em virtude de a doença estar chegando ao final do seu primeiro ano no mundo. Logo, os médicos estão podendo avaliar o tempo da imunidade das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus.

"Dentro de uma pandemia, de uma doença que ainda é nova", explicou ela, "é de se esperar certo tempo para que se possa investigar e averiguar se a imunidade dos que sobreviveram será duradoura ou não". Ela acrescentou que, por ser uma doença respiratória, os profissionais da infectologia, pneumologia e imunologia já esperavam uma recidiva, semelhante a outros vírus. "Por esse motivo, a necessidade de uma periodicidade de vacinação, ainda que não saibamos quantas doses deverão ser tomadas por ano", observou.

A infectologista e gerente médica do Hospital da Mulher foi enfática ao afirmar que não é fácil confirmar uma reinfecção da Covid-19. "O não guardar da primeira cepa [linhagem] da RT-PCR é um fator impeditivo no Brasil. É necessário ter amostras positivas dos dois contágios, a fim de compará-las por um teste de sequenciamento. Fora do nosso país, alguns laboratórios mais especializados já fazem estoque de tudo que é espécime, até para estudo posterior", acrescentou.

Sintomas

No que diz respeito aos sintomas da reinfecção, Sarah Dominique Dellabianca disse que eles são até mais leves dos que o da primeira vez. "Na experiência que estou tendo ao atender os pacientes, as pessoas tiveram sintomas semelhantes aos do primeiro episódio", disse.

No mês de novembro, o Hospital da Mulher promoveu uma atualização do Manual Técnico de Condutas para a Covid-19. Nele, foram contemplados a revisão de literatura, enfatizando os critérios postos pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC). "A nossa equipe já está atenta quanto à possibilidade de casos de reinfeção por coronavírus em Alagoas", garantiu.

*Com informações da assessoria

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