A juíza Fátima Pirauá, da Vara da Infância e da Juventude, informou, nesta quarta-feira (8), que o homem que se apresentou à Justiça e se declarou pai do garoto Davi, é mesmo o pai da criança. A confirmação, no entanto, se deu após a realização de um exame de DNA.
De acordo com a juíza, um estudo técnico será feito, a fim de declarar se o pai está apto a cuidar da criança.
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"O que muda nessa história é que a criança tem um papai. Vamos analisar a situação dele para, assim, Davi começar a conviver com seu parente mais próximo", declarou a juíza.
O bebê Davi - encontrado em uma sacola de lixo no bairro Trapiche, em Maceió, no mês de setembro - deixou a Maternidade Santa Mônica e foi para um abrigo no dia 9 deste mês, após passar três meses na UTI. No dia 4 de setembro, o recém-nascido foi abandonado na rua pela própria mãe que alegou à Polícia Civil acreditar que o menino estava morto. Ela foi ouvida e indiciada pela Polícia Civil.
Um relatório será produzido e entregue à Justiça, com as informações necessárias sobre os parentes. Se algum deles estiver habilitado, a exemplo do pai, Davi sairá do acolhimento e ficará com o familiar. Do contrário, deverá seguir para a adoção.