O Cangaço foi um fenômeno sociocultural exclusivamente nordestino, iniciado no final do século 19 e que se espalhou por toda a região por quase 50 anos. Seu fim tem relação direta com o município de Piranhas, pois em suas terras Lampião e parte do seu bando tiveram as cabeças expostas em 1937. A cidade foi visitada no quarto dia da Expedição Alagoas 200 anos, realizada pela Organização Arnon de Mello (OAM), através da TV Mar, Gazeta de Alagoas, Gazetaweb e Rádio Gazeta.
O mais famoso cangaceiro foi derrubado por uma volante e teve sua cabeça exposta em uma escadaria da charmosa cidade - inclusive Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. A Expedição chegou a Piranhas passando antes no centro turístico da Chesf, para visualizar o mirante que permite contemplar a magnitude da hidroelétrica de Xingó.
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Chegando no centro histórico, às margens do Rio São Francisco, o secretário de Cultura e Turismo Jairo Oliveira contou para os jornalistas Mauro Wedekin, Alexandre Lino, José Feitosa e Flávio Santos a história secular do município, que inicialmente funcionava como um porto fluvial de abastecimento do sertão, tanto alagoano, quanto pernambucano e até mesmo o baiano. Jairo também detalhou o começo e o fim do Cangaço.
Depois a Expedição seguiu até Pão de Açúcar e constatou de perto a crítica maior dos ribeirinhos: o Rio está secando. Em 20 anos, o São Francisco perdeu mais de um quilômetro do seu leito, que ampliou o tamanho da orla - famosa no turismo de fim de semana dos sertanejos - e ao mesmo tempo deixou um cenário de desolação, mesmo a cidade tendo um dos mais belos cartões postais da região: uma imagem do Cristo, fincado no Morro do Cavalete, onde nasceu Jaciobá, nome original do lugar.
Os jornalistas seguem para Penedo. Nesta quinta-feira, o TV Mar News será apresentado direto do município. A Expedição Alagoas 200 anos está produzindo conteúdo para quatro veículos da Organização Arnon de Mello, sendo esta a maior experiência de convergência de mídias já registrada em Alagoas