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Hábito de compras do Natal muda com crise, mas festa é obrigatória para maioria

Alagoanos não abrem mão da tradicional ceia, mas pesquisaram mais os preços dos itens

O orçamento das famílias pode andar mais apertado, mas abrir mão da ceia de Natal está longe dos planos dos alagoanos. Em uma passagem por um supermercado da capital, esse foi o clima geral percebido pela equipe daGazetaweb. Os entrevistados afirmaram, em sua maioria, que a crise política e econômica reforça a necessidade de uma confraternização em família.

Graça Cavalcante, nutricionista, percorria o supermercado em busca de alimentos para complementar o que já tinha comprado para a confraternização. "O preço varia bastante dependendo de onde você for, mas não está muito diferente de 2018", conta, enquanto recebe de sua filha pequena um pacote de bolachas e os coloca no carrinho.

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Ailton Ferreira afirmou pesquisou bastante os preços por causa da discrepância. "Varia muito, comprei copos por R$ 5,60 ontem, hoje achei por R$ 2,25", disse, frustrado. O hábito de pesquisar preços antes é comum entre os consumidores em períodos de festas para evitar valores inflados.

Alguns, como Orlando dos Santos, até fazem as compras bem antes do período. "O preço aumentou do ano passado pra cá, mas pode ter aumentado também do mês passado para cá, por isso, sempre faço as compras no final de novembro", afirmou, aliviado pela antecipação das compras.


				
					Hábito de compras do Natal muda com crise, mas festa é obrigatória para maioria
FOTO: FELIPE NYLAND

"Eu posso até terminar pagando mais caro por isso, mas na cesta que eu mesmo monto só vai ter as coisas que eu quero. Não haverá desperdício e o dinheiro será bem gasto", disse, complementando que personalizar a cesta para presentear também é uma ótima pedida para o Natal.

Com a alta das carnes, também se fez necessário, em muitos casos, mudar a composição da mesa das celebrações. "Frango, definitivamente o frango", disse Graça, ao ser perguntada qual item da mesa da ceia seria substituído esse ano. O aumento das exportações para a China é apontado como o principal culpado da alta.

Apesar do aumento de preços, contudo, não celebrar o fim de ano nunca é uma opção. "Nesse momento de tensão, de problemas nas finanças? família é o que nos resta e o que está sempre conosco, essas tradições que contam", afirmou Graça.

"A família está pequena, muita gente não está mais presente. Mas com quem a gente tem é muito importante celebrar esse momento, apesar de tudo", contou Orlando, esperançoso para que a próxima celebração seja melhor.


				
					Hábito de compras do Natal muda com crise, mas festa é obrigatória para maioria
FOTO: FELIPE NYLAND

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