O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) liberou a transferência de 13 reeducandos de Alagoas para penitenciárias federais. O remanejamento destes presos, identificados pelo serviço de inteligência como autores de um plano para atacar a cúpula da Segurança Pública do Estado, depende, agora, de logística do governo federal e da autorização do procedimento por parte da Vara de Execuções Penais.
O procedimento foi pedido em caráter emergencial pela Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Uma equipe do órgão foi pessoalmente a Brasília, nessa quinta-feira (5), e obteve a liberação do Depen.
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"Levamos o argumento e as provas que dispomos da gravidade da situação envolvendo estes reeducandos de Alagoas. Eles precisam deixar o Estado o quanto antes para evitarmos a investida que eles estavam em planejamento", afirmou o coronel Marcos Sérgio Freitas, secretário de Ressocialização e Inclusão Social.
De acordo com o gestor, o Juízo de Execuções Penais já sinalizou que vai autorizar a transferência, restando, apenas, o sinal verde do governo federal para que estes detentos sejam levados. Os custos para o remanejamento são de responsabilidade do governo federal
O coronel Marcos Sérgio informou que a intenção do Depen é transferir os 13 reeducandos para as quatro penitenciárias federais do País. "Eles devem ficar divididos nos presídios de Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Porto Velho (RR) e Campo Grande (MS)", ressalta.
A Secretaria de Segurança Pública descobriu uma trama criminosa para promover ataques ao Estado. O plano foi percebido em duas cartas, escritas pelo reeducando Weverton Moura, preso durante operação no Clima Bom.