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Funcionários do Samu denunciam situação precária das ambulâncias que vão às ruas

Carros estão sem ar-condicionado e condutores trafegam a uma baixa velocidade, com medo de o veículo quebrar durante o transporte de passageiros

Ambulâncias quebradas, ar-condicionado com defeito e equipamentos irregulares passaram a fazer parte da rotina dos trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Maceió, segundo seus funcionários. Um deles, que é motorista e que preferiu não ser identificado, citou diversas irregularidades que já se arrastam há anos, sem que ninguém resolva a situação.

Segundo ele, várias denúncias já foram feitas ao Ministério Público (MP), mas até o momento os problemas não foram resolvidos. Ele cita que o estado das ambulâncias é tão precário que os trabalhadores precisam transitar pelas ruas a uma baixa velocidade, com medo de que a viatura quebre durante o transporte de um paciente.

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"O Samu, que agora serve quase que exclusivamente para transporte de pacientes com Covid, sofre com ambulâncias com defeito e ar-condicionado quebrado. Estamos transitando em baixa velocidade por medo que o veículo quebre durante o percurso. Sempre tive muito orgulho de fazer parte desse serviço e a população sempre nos admirou. Tivemos vários cursos de capacitação para socorro a vitimas. No início, recebia o valor equivalente a três salários mínimos, e hoje o salário não chega a dois. Estamos com problemas de saúde física e mental e o governo não nos valoriza. Hoje em dia, ao chegar para atender ocorrências em lugares da periferia, somos hostilizados, pois sempre recebem a resposta da central de que não há viaturas para atendê-los", afirma o servidor.

O presidente do sindicato do Samu, Edeildo Alves, confirma a situação precária das ambulâncias e os demais problemas, e diz que as irregularidade vão além. "Nossos cursos estão vencidos desde 2015. São 6 anos de exercício ilegal da função. Estamos constantemente entrando em contato com o Estado e com o secretário de Saúde sobre essa situação, mas nada é feito", reclama o sindicalista. O curso ao qual o profissional se refere é o de Condutor de Veículo de Emergências.

O funcionário relata, ainda, que, na instituição, existem vários profissionais que foram contratados sem aprovação de concurso público. "Motoristas, técnicos de enfermagem, médicos e enfermeiros que estão atuando mesmo sem serem concursados", revela. A respeito dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), o trabalhador diz que são fornecidos um avental em TNT e máscaras N95, "é uma briga para conseguir os equipamentos, protocolo horrível", finaliza.

Por meio de nota, a Sesau informou que as ambulâncias do Samu que apresentam problemas mecânicos são encaminhadas à empresa contratada pelo órgão para receber a manutenção e os reparos necessários.

"Sobre os condicionadores de ar das ambulâncias, a Sesau esclarece, ainda, que devido aos atendimentos e transferências de pacientes com casos suspeitos ou positivados pela Covid-19, as viaturas utilizadas especificamente para esse tipo de ocorrência circulam com as janelas abertas e os ar condicionados desligados para garantir a circulação de ar, seguindo os protocolos recomendados no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) para o transporte de pacientes acometidos pelo novo coronavírus", diz trecho da nota.

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