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Farmacêutico alerta sobre risco da automedicação em casos de dengue, zika e chicungunya

Com o aumento de cerca de 500% nos casos de dengue, o especialista orientou sobre a automedicação

Os casos de dengue, zika e chicungunya cresceram no primeiro quadrimestre de 2022, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. O percentual de aumento de dengue foi de cerca 500%, enquanto o de zika chega a 437,5% e o de chicungunya bateu os 969%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Pelo menos 2.870 novos casos de dengue foram notificados de janeiro a abril, enquanto, no ano passado, foram 491 casos. Já as ocorrêncoas de zika saltou de oito para 43. A chicungunya saiu de sete para 68 casos. No ano de 2021, o Estado de Alagoas teve 7.268 casos de dengue, 492 casos de zika e 196 casos de chikungunya.

De acordo com o farmacêutico Jardel Souza, membro do Grupo de Trabalho de Farmácia Clínica do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, após a picada do mosquito, o período de incubação viral pode ser de 3 a 15 dias. “Os primeiros sintomas iniciam-se um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença. As formas clínicas podem ser dengue clássica, dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue, portanto, é imprescindível o repouso e a verificação de ausência de focos do Aedes para não proliferação do vírus”, disse.

Ainda segundo Jardel, existem medicamentos que devem ser evitados no caso de suspeita de algumas doenças, como por exemplo, AAS, aspirina, coristina D, cetoprofeno, diclofenaco, piroxicam e ibuprofeno e outros. “É necessário ter cautela na hora de se automedicar, por isso, sempre busque auxílio de um profissional de saúde para evitar os riscos que estes medicamentos podem trazer”, alertou.

De acordo com ele, o AAS, aspirina e coristina D são da classe dos salicilatos – ácido acetilsalicílico e o ácido salicílico - que são medicamentos responsáveis pela redução viscosidade sanguínea, ou seja, são utilizados para diminuir a capacidade de coagulação do sangue e acabam sendo extremamente perigosos em casos de dengue hemorrágica. “Isso vale para o parecetamol. Este é um medicamento contraindicado para portadores de doenças hepáticas, imunossupressoras e AIDS e o vírus da dengue, especialmente na forma hemorrágica, provoca necrose hepática podendo evoluir para falência do órgão”, revelou.

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Outros tipos de medicamento são os corticoides, que não tem estudos conclusivos. A recomendação atual é não tomar medicamentos à base de corticoide em suspeitas de dengue. “É preciso ter muito cuidado quando lidamos com corticoides no geral. Pessoas com problemas renais, como a insuficiência, por exemplo, devem ter um cuidado extra ao tomar esse tipo de medicação, que só pode ser prescrita por um médico por ser metabolizada quase que totalmente pelos rins”.

A orientação do farmacêutico é que a pessoa deve fazer ingestão de líquidos para evitar a desidratação. “Nos casos de dengue a febre é um dos sinais mais comuns e para evitar a desidratação deve-se tomar água, sucos, água de coco que ajudam na reposição de eletrólitos e hidratação do corpo".

*com informações da assessoria.

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