Com apenas quatro meses de vida, a pequena Carolina é portadora de uma Imunodeficiência Combinada Grave (SCID, em inglês), doença que se caracteriza pela ausência de linfócitos T e B, o que causa vulnerabilidade nas defesas do organismo. A família iniciou uma campanha nas redes sociais e busca motivar a doação de medula óssea.
A doença de Carolina é rara e de causa genética, o que dificultou o diagnóstico precoce. Somente após 18 dias de internação foi possível chegar a um diagnóstico conclusivo, de acordo com nota divulgada pela família.
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O tratamento é feito através do transplante de medula óssea e, de acordo com Alexandre, pai de Carolina "o transplante precisa ser feito o mais rápido possível, pois ela não pode viver dessa maneira. Por enquanto ela vem fazendo uso de antibióticos, antifúngicos e imunoglobulina e a estamos mantendo em certo isolamento, para evitar infecções."
Os membros mais próximos da família já realizaram o teste de compatibilidade para a doação da medula, porém eles não são compatíveis. A busca é por um doador compatível, que poderá atestar a compatibilidade através de um hemograma simples.
"Nossa filha está em casa, mas a doação é urgente, pois o quadro é delicado. O ideal é que o transplante fosse feito até os três meses e meio e ela já está com quatro. Quanto mais o tempo passa, mais ela corre riscos." diz o pai.
O teste é rápido, gratuito e pode ser feito no Hemoal, de segunda a sexta, das 07h às 18h, e no sábado, das 08h às 17h. Os que já estão cadastrados como doadores devem atualizar seu cadastro através do site da REDOME (redome.inca.gov.br). Mais informações através do telefone 3315.2109.