A delegada Fabiana Leão entrou com um mandado de segurança contra o Estado de Alagoas na manhã desta terça-feira (23) para retornar à titularidade da Delegacia de Defesa da Mulher 1. A ação está na 16ª Vara Cível da Capital, que trata da Fazenda Pública. Na semana passada, a Delegacia Geral da Polícia Civil publicou um decreto que remanejava 19 profissionais para outras delegacias.
Desde a mudança, a delegada tem demonstrado insatisfação, já que ela foi transferida para a Delegacia de Santa Luzia do Norte, com acúmulo de função em Coqueiro Seco. Segundo ela, a mudança seria uma represália do delegado-Geral Paulo Cerqueira, após ela encaminhar um ofício ao secretário de Segurança Pública (SSP), coronel Lima Júnior, e ao governador Renan Filho (PMDB), solicitando que a Delegacia de Defesa da Mulher passasse a funcionar em regime de 24 horas.
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Fabiana afirmou àGazetawebna última sexta-feira que não vê fundamento administrativo nem jurídico para a mudança enquanto servidora pública e que adotaria as medidas cabíveis para retornar para a Delegacia, pois sua saída repentina geraria um clima de instabilidade na unidade.
Na ocasião, o delegado-geral Paulo Cerqueira afirmou àGazetawebque vê a mudança como um ato comum na Segurança Pública e que era a oportunidade de outro delegado mostrar o seu trabalho, assim como ela, defendendo as causas da população de Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco.
Ao
ser indagado sobre o recurso apresentado pela delegada à Justiça,
Lima Júnior disse que, com gestor, enxerga na medida judicial o
caminho natural. Contudo, ressaltou que vai obedecer a decisão que a
Justiça tomar. "Se for o caso iremos, como Estado, adotar as
medidas necessárias para essa questão", frisou.