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Encontro entre Iteral e Segurança Pública debate iminência de conflito agrário

Reunião teve como objetivo um acordo de paz entre representantes da usina Utinga Leão e acampados do Movimento Liga Camponesa

A Secretaria de Estado da Segurança Pública foi o local escolhido para uma reunião que teve como objetivo mediar um conflito agrário envolvendo o Movimento Liga Camponesa e a Usina Utinga Leão, em Rio Largo, município da região metropolitana de Maceió.

O encontro, realizado nessa terça-feira (3), foi articulado pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), em virtude do grande número de denúncias relativas ao acampamento Várzea Grande.

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De acordo com as lideranças do movimento, o acampamento foi iniciado em agosto, quando foram instalados 40 barracos que abrigam cerca de 90 famílias. Eles afirmam que pessoas encapuzadas passam pelo local com certa frequência e com o intuito de intimidar os trabalhadores rurais.

Já um dos representantes da usina informou que "a empresa não está agredindo ninguém" e que os homens aos quais os trabalhadores se referem integram a equipe de segurança patrimonial, contendo 87 vigilantes, 14 motos e dois veículos. Na oportunidade, o representante denunciou, ainda, a retirada irregular de madeira da mata local, além da derrubada da cana-de-açúcar.

O diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, informou que, desde que obteve conhecimento das ameaças, acionou imediatamente o Centro de Gerenciamento de Crises da PM, a fim de se evitar qualquer tipo de conflito agrário.

O diretor do Centro de Gerenciamento, o coronel PM Paranhos, afirmou que a reunião foi essencial para se evitar o tensionamento e investigar as denúncias de ambos os lados. "O acordo de paz entre as partes envolvidas é essencial para que evitemos a expansão desordenada e mais conflitos internos. Acompanharemos esta situação até o anúncio oficial da decisão a ser emitida pelo juiz José Afrânio dos Santos Oliveira, da Vara Agrária. Saindo a reintegração de posse, a ocupação terá de ser desfeita", afirmou Jaime Silva.

Apuração

Segundo o delegado Manoel Wanderley Cavalcante Lima, titular do 12º Distrito Policial, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) esteve no local e apreendeu armas, em quantidade não revelada. Além disso, foi feito um boletim de ocorrência denunciando a prática de esbulho, ou seja, invasão de propriedade particular que resulta na perda da posse.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Lima Júnior, por sua vez, afirmou que os crimes relatados serão investigados. "Desde que assumi o comando desta Secretaria, dialogamos com todos os movimentos. Nós temos o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, por exemplo, como nosso parceiro, mas não vamos aceitar violência no campo, independentemente de qual seja o lado. Quem troca tiro com a polícia é bandido, e não iremos tolerar qualquer tipo de agressão", afirmou.

Resultados

Na reunião, ficou definido que os representantes da usina realizarão a memória fotográfica da ocupação. Acompanhada de policiais militares, a equipe técnica do Iteral estará no local nesta quinta-feira (5) para realizar a medição e delimitar a área ocupada.

A reunião também contou com a presença do secretário executivo de Políticas da Segurança Pública, Manoel Acácio Júnior; do comandante da PM, coronel Marcos Sampaio; do comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel Neyvaldo Amorim; do delegado titular do 24º Distrito Policial, Rubens Martins; e da coordenadora jurídica do Iteral, a advogada Rafaela da Matta.

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