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Empresários presos em operação queriam construir estaleiro no interior de AL

Irmãos são suspeitos de pagar propina de R$ 857 mi em troca do favorecimento e direcionamento do Estaleiro

Os empresários Germán Efromovich e José Efromovich, presos na 72ª fase da Operação Lava-Jato, na manhã desta quarta-feira (19), donos do estaleiro Eisa - Estaleiro Ilha S.A., do Synergy Group, seriam os responsáveis pela construção de um estaleiro no município de Coruripe, cujo orçamento era de R$ 1,5 bilhão. A obra, no entanto, não saiu do papel. De acordo com informações da Polícia Federal, os irmãos são suspeitos de pagar propina no valor de R$ 857 milhões durante o processo de licitação.

Segundo reportagem feita em 2009, quando o então governador Teotonio Vilela FIlho (PSDB) anunciou a construção do estaleiro, o empreendimento prometia gerar 4.500 empregos diretos, só nos primeiros três anos. De acordo com ele, as obras do estaleiro, que ocuparia uma área de dois milhões de metros quadrados do Pontal de Coruripe, seriam iniciadas já no primeiro trimestre de 2010. Mas, isso nunca aconteceu.

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Já em 2015, o Estaleiro Ilha S.A. (Eisa), anunciou que deu entrada no processo de recuperação judicial depois de demitir três mil funcionários. Segundo a empresa, controlada pelo grupo Synergy, a justificativa para o corte de pessoal é consequência dos impactos da recessão econômica e da Operação Lava-Jato, "que paralisou as atividades da indústria naval e de offshore".

O empreendimento, previsto para ser erguido no município de Coruripe, teve seu futuro ameaçado, depois de a empresa enfrentar problemas no tocante à obtenção de licença ambiental definitiva para a implantação do estaleiro, em virtude de exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No comunicado, à época, o Eisa reforçou a "total impossibilidade de manter os estaleiros em plena atividade no momento, devido à falta de condições financeiras".

Operação

Os empresários Germán Efromovich e José Efromovich foram presos em São Paulo na 72ª Fase da Operação Lava Jato na manhã desta quarta-feira (19). Eles são irmãos e donos do Eisa - Estaleiro Ilha S.A. As investigações da atual fase da Lava-Jato apontam o envolvimento deles em esquemas de corrupção na Transpetro, estatal que tinha contratos de construção de navios com o estaleiro Eisa.

Eles também são sócios da Avianca Holdings, segunda maior companhia aérea da América Latina, que está em recuperação judicial. Nem a Avianca Holdings nem Ocean Air (nome oficial da Avianca Brasil, que teve falência decretada) são citadas na investigação.

As duas prisões são preventivas e foram convertidas em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico por conta da pandemia do coronavírus.

Além das prisões, seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Alagoas e no Rio de Janeiro na atual fase da operação, que foi batizada de "Navegar é Preciso".

Segundo o MPF, os empresários são investigados por suposto envolvimento em um esquema de corrupção que envolve contratos da Estaleiro Ilha S/A (Eisa) - uma das empresas do conglomerado da família Efromovich - com a Transpetro, subsidiária da Petrobras.

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