Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Em reunião, Bolsonaro chama Doria de 'bosta' e Witzel de 'estrume'

Os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro são ex-aliados do presidente e os atritos entre eles aumentaram após a pandemia da Covid-19

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), chamou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de "bosta", e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de "estrume", em reunião ministerial do último 22 de abril. O chefe do Executivo ainda reclamou do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), ter aberto covas coletivas para vítimas do coronavírus.

"O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta", disse.

Leia também

Os atritos de Doria e Witzel, ex-aliados do presidente, com Bolsonaro aumentaram após a pandemia da Covid-19. Os governadores não concordam com as medidas defendidas pelo chefe do Executivo, como o fim do isolamento social e o uso da cloroquina no tratamento à doença.

Na ocasião, Bolsonaro reclamou de receber críticas referentes à gestão dele e, enquanto isso, os ministros serem elogiados. O chefe do Executivo destacou que foi ele quem "escalou o time" e esperava não ter de exonerar mais nenhum deles.

"A, o governo tá, o ? o ministério tá indo bem, apesar do presidente. Vai pra puta que o pariu, porra! Eu que escalei o time, porra! Trocamos cinco. Espero trocar mais ninguém!", destacou. O que os caras querem é a nossa hemorroida. É a nossa liberdade! Isso é uma verdade", atacou.

O vídeo foi divulgado na tarde desta sexta-feira (22/05) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, no âmbito do inquérito que apura denúncia do ex-ministro Sergio Moro sobre possível interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF).

Entenda o caso

Moro deixou o Ministério da Justiça no dia 24 de abril acusando o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Segundo ele, Bolsonaro não só queria indicar alguém de "sua confiança" tanto para a diretoria-geral da PF quanto para as superintendências estaduais, como também queria "relatórios de inteligência" da corporação.

Entre os elementos que, segundo o ex-juiz, provavam suas alegações, estava justamente o vídeo desta reunião ministerial. As imagens foram entregues pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao STF, no âmbito de um inquérito que apura as alegações de Moro, mas permaneciam, até então, em sigilo.

No último dia 12 de maio, o ex-ministro, seus advogados, representantes do governo federal, da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR), assistiram ao vídeo juntos, em sessão reservada. Mello atendeu ao pedido de Moro, que defendia o levantamento integral do sigilo ? a AGU, por outro lado, queria que apenas as falas do presidente na reunião fossem tornadas públicas.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas