Depois da inspeção na Casa de Custódia de Arapiraca e no Presídio do Agreste, na última quarta-feira (13), o juiz auxiliar, Geraldo Amorim, que representou o corregedor-geral da Justiça, desembargador Paulo Lima e pelo juiz da 16ª Vara Criminal (Execuções Penais), José Braga Neto passaram praticamente todo o dia inspecionando as unidades prisionais da capital. Há pouco, por meio da assessora da Corregedoria Geral de Justiça, Rosane Teixeira, o desembargador Geraldo Tenório informou que a inspeção deve terminar no início da noite.
Em todas as unidades os presos reclamaram da suspensão das visitas. O encontro deles com familiares está restrito devido à mobilização dos agentes penitenciários, ação que interrompeu também os atendimentos odontológico, jurídico, psicológico e de assistência social. O número de agentes e policiais disponibilizados para fazer a segurança das unidades é insuficiente para garantir a visita.
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A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), com apoio da Polícia Militar, está trabalhando para normalizar a situação, mas a situação segue tensa. Por isso, estão sendo definidos alternadamente os presídios e, neles, os módulos que podem receber os familiares dos reeducandos.
Mas, adiantou Rosane Teixeira, a superlotação continua sendo um dos graves problemas do sistema prisional alagoano.
Ao final da inspeção, a Corregedoria Geral de Justiça divulgará informações sobre os problemas detectados nas unidades da capital.