O defensor público-geral do Estado de Alagoas, Carlos Eduardo de Paula Monteiro, oficiará os órgãos responsáveis solicitando informações sobre as providências já adotadas para resolver o impasse das dificuldades de entrega de alimentos e recebimento de informações de encarcerados por seus familiares.
A decisão foi tomada após encontro com representantes dos familiares dos reeducandos do Sistema Prisional Alagoano, na manhã desta terça-feira (18), para discutir as dificuldades enfrentadas por eles. Militares do Gerenciamento de Crises também participaram da reunião.
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Conforme relatos das representantes, as visitas estão suspensas há mais de cinco meses, em razão da pandemia da Covid-19.
Um cronograma de retorno foi definido pela Secretaria de Ressocialização, no qual a entrega dos alimentos já estaria liberada e o retorno das visitas previsto para o próximo mês de setembro. No entanto, a Polícia Penal não teria permitido a entrada dos familiares, ontem, o que gerou protestos.
"Estamos há mais de cinco meses sem a entrada para visitas e entrega de alimentos. Nós toleramos e entendemos que é devido à pandemia, mas nos outros estados as visitas ou entrega de alimentos já foram retomados e, aqui, nada", explicou a representante.
O defensor público-geral buscará, ainda, soluções alternativas para o problema, não descartando a eventual propositura de ação civil pública, caso seja necessário, visando garantir os direitos dos familiares e reeducandos.