Internada há mais de um mês no Hospital Geral do Estado (HGE), a menina de três anos que teria sido violentada pelo próprio padrasto, segue sem previsão de alta médica. De acordo com a unidade de saúde, a vítima está estável e sob os cuidados de uma equipe multidisciplinar da unidade, no setor de Pediatria.
Conforme a assessoria do hospital, a criança teve um trauma cranioencefálico grave com sequelas neurológicas e, por isso, seu estado de saúde ainda inspira cuidados. Ela deu entrada no HGE no último dia 04 de outubro.
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Ainda segundo a unidade hospitalar, A.J.M.V.S. conta, diariamente, com o apoio de psicólogos e terapeutas para uma melhor recuperação.
Já o padrasto da vítima, Cleiton Silva de Souza, de 19 anos, teve a prisão decretada na última semana pela Justiça e a Polícia Civil tenta localizá-lo.
O caso
O Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) solicitou, no dia 29 de outubro, a prisão de Cleiton Silva de Souza, acusado de violentar sexualmente a enteada de apenas três anos. O Poder Judiciário já acatou o pedido, mas ele segue foragido.
O laudo produzido pela Perícia Oficial e juntado à solicitação aponta que o corpo e o rosto da criança apresentavam hematomas, além de lesões na mucosa interna do ânus.
Além do abuso físico, há suspeita de que a criança possa ficar paraplégica em virtude dos danos neurológicos provocados. O pedido de prisão foi solicitado no último dia 23 e a Polícia Civil tenta localizar o suspeito.