O Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) informou, na tarde desta terça-feira (19), que vai acompanhar de perto o caso de mortes por meningite e sua relação com a permanente falta de insumos e medicamentos no Hospital Escola Dr. Hélvio Auto (HEHA), em Maceió.
A Defensoria Pública constatou a falta de medicamentos para a meningite na unidade hospitalar e quer saber, agora, se as mortes registradas pelos vírus estão ligadas ao desabastecimento.
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De acordo com o presidente do Cremal, Fernando Pedrosa, o Ministério Público do Estado (MPE) está responsável por enviar um questionamento ao conselho com o objetivo de dá o ponta pé inicial nas investigações.
"O Ministério Público tem um questionamento a fazer ao Cremal, e o mesmo será enviado por escrito para ser respondido o mais rápido possível. O conteúdo do questionamento é sobre a situação atual da unidade hospitalar", assegurou Pedrosa.
O presidente informou, ainda, que se for comprovado a relação entre a falta de medicamentos e mortes no Hélvio Auto, o conselho tomará as medidas cabíveis previstas em lei. "Fiquei sabendo nesta manhã sobre o caso. Ainda não foi iniciada as investigações. Contudo, se irregularidades forem constatadas, vamos responder e tomar as providências cabíveis ao Cremal", concluiu Fernando Pedrosa.