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CPRM investiga se afundamento do Pinheiro tem ligação com perfuração de poços

Serviço Geológico do Brasil contrata empresa para investigar exploração de aquíferos na região

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) investiga se as rachaduras e afundamento do Pinheiro, em Maceió, podem ter sido causados pela extração de água dos aquíferos Barreiras e Marituba - localizados no bairro. Para comprovar a teoria, o CPRM contratou a empresa JPS de Lima Construções - com sede do município de Prata (PB) -, especializada em perfuração e construção de poços de água.

Em publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta quinta-feira (11), o presidente da CPRM, Esteves Pedro Colnago, informa que a empresa irá perfurá seis poços tubulares, com profundidades estimadas entre 90 e 130 metros, destinados ao monitoramento do nível de água dos dois aquíferos. O objetivo, segundo Colnago, é "atender as necessidades [de pesquisa] da CPRM".

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De acordo com o extrato de contrato publicado no D.O.U., os trabalhos devem durar até cinco meses - contados a partir do dia quatro deste mês -, podendo ser prorrogado. Pelo trabalho, a empresa contratada deve receber R$ 298,5 mil.

"A construção desses poços para monitoramento dos aquíferos faz parte da linha de investigação que avalia se existe relação do fenômeno que atinge o bairro  Pinheiro com a extração de água subterrâneas", informou àGazetawebo presidente da CPRM, por meio de assessoria.

Nesta quarta-feira, o engenheiro geotécnico alagoano Abel Galindo Marques sustentou que é possível que o afundamento do bairro tenha ocorrido pela perfurações de poços na região. Professor de Fundações e de Geologia de Engenharia há 40 anos, ele tem feito uma série de palestra sobre o assunto para moradores do Pinheiro. Galindo defende que o problema teria sido provocado por 'acomodações' de placas tectônicas existentes na região, em decorrência da quantidade de poços de extração do sal-gema e pelo grande volume de água retirada do subsolo.

As duas hipóteses são estudadas pelo CPRM, que ainda trabalha com a possibilidade de o problema ser decorrente de características geotécnicas do solo e ocupação do bairro ou por falhas geológicas.

Em janeiro deste ano, técnicos do Serviço Geológico do Brasil e da Defesa Civil Nacional cobraram da Braskem e da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) - responsável pela perfuração de poços no Pinheiro - estudos sobre exploração de sal-gema e do lençol freático de Maceió. O assunto veio à tona em reportagem do jornalista Arnaldo Ferreira, publicada na edição de fim de semana daGazeta de Alagoas.

Na época, o presidente da Casal, Clécio Falcão, informou que a Casal não tinha nenhum poço em operação no bairro. "Por coincidência, não tenho nenhum poço na área de risco. Onde tem em grande quantidade é no Tabuleiro do Martins e no Benedito Bentes", ressaltou.

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