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Conselho dos Direitos Humanos cobra da Sesau rigorosa apuração após morte de crianças em UPA

Presidente do CEDDH quer que Conselhos Regionais de Medicina (CRM) e de Enfermagem (Coren) de Alagoas façam uma visita técnica na unidade

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (CEDDH) quer que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apure, de forma rigorosa, as mortes das duas crianças após serem atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro do Martins, de responsabilidade do Governo do Estado. A Polícia Civil (PC) também está investigando as mortes de duas crianças.

De acordo com o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Alagoas, Magno Alexandre Moura, que também é promotor de Justiça e representa o Ministério Público nesse Conselho, está sendo providenciado um ofício. "Ainda essa semana será enviado esse pedido para a Sesau".

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A morte mais recente ocorreu nessa segunda-feira (17). Carlos Miguel Ferreira, de 10 anos, deu entrada na UPA do Tabuleiro, na madrugada do domingo (16), após sentir dores de dente, segundo informações dos pais do menino à TV Gazeta. Segundo os pais de Miguel, a criança deu entrada na unidade de saúde, ficou internada por algumas horas na Ala Amarela e, depois, foi transferido para a Ala Vermelha.

"O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos vai encaminhar expediente demandando junto à PC e à Sesau cobrando providências sobre as ocorrências. O Conselho vai acompanhar de perto a morte das crianças. Cobrar da Sesau abertura de um procedimento administrativo para apurar a situação dando resultado do que ocorreu", disse Magno Alexandre.

A outra vítima, a menina Izabelly Torres, teve uma morte súbita no dia 02 de janeiro, às 17h, após dar entrada no Hospital Geral do Estado, apresentando um quadro infeccioso. Mas o corpo dela só chegou ao IML quase 24 horas após o óbito, às 14h da segunda-feira (03).

Segundo o relato do tio de Isabelly, Erivaldo Santos, a menina se sentiu mal e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió. No entanto, após ser medicada, ela foi mandada para casa.

"Vamos convidar os Conselhos Regionais de Medicina (CRM) e de Enfermagem (Coren) de Alagoas para fazer uma visita técnica nessa unidade, para que seja fornecido um parecer técnico e sanitário do que está acontecendo nessa UPA", concluiu o presidente do Conselho.

O delegado Alcides Andrade está com o caso. Mas, ao retornar das férias, o delegado Oldemberg Paranhos, titular do 5º Distrito Policial, dará continuidade à investigação.

De acordo com a promotora de Justiça da Saúde do Ministério Público do Estado (MPE), Louise Teixeira, as medidas iniciais serão adotadas. "Será feito o registro das ocorrências e solicitadas informações dos órgãos envolvidos".

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