O exame cadavérico feito no corpo do jovem Breno Palladino de Morais Barros, de 21 anos, que estava desaparecido e foi encontrado nessa quinta-feira (31), na zona rural de Branquinha, apontou que ele foi morto com requintes de crueldade. O laudo do Instituto de Medicina Legal Estácio Lima (IML) indicou que a causa da morte se deu por traumatismo cranioencefálico, provocado por "um instrumento perfuro-contundente, identificado como projétil de arma de fogo".
O exame foi concluído nesta sexta. Segundo o perito médico legista Kleber Santana, responsável pela necropsia no cadáver, mesmo com a tentativa de dissimular um acidente de trânsito, foi possível, no exame, identificar vários sinais de como foi a dinâmica do crime.
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“No exame constatei hematomas por espancamento na região do abdômen e da face. Também identifiquei marcas de estrangulamento no pescoço, mas o que provocou a morte do jovem foram dois tiros à queima-roupa, sendo um na nuca e outro na região occipital da cabeça”, detalhou o legista, que conseguiu ainda encontrar e extrair os dois projéteis para exames de balística.
Como houve uma possível luta corporal no ato do crime, o médico Kleber Santana explicou que coletou material biológico das unhas da vítima, para um posterior exame de perfil genético com algum suspeito. No exame também foram extraídos amostras de sangue, urina, e do humor vítreo da vítima para exames complementares.
Após o término do exame, o corpo do jovem foi liberado para que a família faça a retirada do IML e realize o sepultamento. O laudo com todas as informações técnicas de medicina legal será encaminhado para a delegacia da Polícia Civil que dará continuidade às investigação do caso.
O caso
Breno Palladino desapareceu na última quarta-feira (30 de março), após sair da residência dele em Maceió com destino a União dos Palmares. O corpo do jovem foi encontrado ontem, dentro de uma caminhonete que ele usava no dia do desaparecimento, em um açude próximo ao Povoado Timbó, zona rural do município de Branquinha.
Com assessoria*
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