A Braskem informou, nesta terça-feira (15), que, após a conclusão de um estudo independente, deve incluir cerca de mais 800 imóveis situados em bairros afetados pelo problema geológico causado pela extração de sal-gema feita pela mineradora no programa de compensação financeira e apoio à realocação. Segundo a empresa, isso deve custar mais R$ 300 milhões.
No comunicado enviado aos investidores da empresa e ao mercado em geral, a mineradora diz que recebeu nessa segunda-feira (14) o resultado de estudos técnicos especializados e independentes contratados pela Companhia.
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Segundo a Braskem, a realocação se dá com base nos potenciais impactos de curto prazo apontados pelos Estudos. De acordo com o comunicado, os estudos trazem uma análise de cenários de áreas com potenciais impactos futuros na superfície no longo prazo, as quais incluem, dentre outras áreas, todas aquelas já identificadas.
No comunicado, a Braskem diz que os estudos serão submetidos às autoridades. De acordo com a empresa, a implementação das potenciais novas medidas deve elevar o gasto da mineradora com o problema causado em Maceió para R$ 3,3 bilhões.
Por fim, a Braskem diz que manterá o mercado informado sobre os desdobramentos relevantes relacionados ao evento geológico de Alagoas e respectivos procedimentos, inclusive em relação à ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal referente aos danos socioambientais, sobre a qual a Companhia diz que continua em diálogos com as autoridades.
A Braskem afirma também que não pode descartar futuros desdobramentos relacionados ao tema ou a seus gastos associados, e avisa que os custos a serem incorridos pela empresa poderão ser diferentes de suas estimativas.