Um acordo preliminar proposto em ação coletiva foi divulgado na sexta-feira (28) mostra que a Apple aceitou pagar até US$ 500 milhões para resolver casos em que é acusada de deixar modelos antigos de iPhones mais lentos, depois que eles recebiam novas versões de sistema, para induzir os proprietários a comprar novos dispositivos ou baterias de reposição. Ainda é necessário o aval de um juiz distrital da Califórnia.
Esse acordo pede que a Apple pague aos consumidores US$ 25 por iPhone, com o valor podendo ser ajustado dependendo de quantos iPhones são elegíveis. O pagamento total mínimo seria de US$ 310 milhões.
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Consumidores alegaram que o desempenho de seus telefones piorou após a instalação das atualizações do software da Apple. Eles disseram que isso os levou a acreditar que seus telefones estavam perto do fim de seu ciclo de vida, exigindo substituição ou baterias novas.
O acordo abrange os donos norte-americanos do iPhone 6, 6 Plus, 6s, 6s Plus, 7, 7Plus ou SE que executaram o sistema operacional iOS 10.2.1 ou posterior. Abrange também os donos nos EUA do iPhone 7 e 7 Plus que executaram o iOS 11.2 ou posterior antes de 21 de dezembro de 2017.
Após um protesto inicial, a Apple se desculpou e reduziu o preço da substituição de baterias para US$ 29, ante US$ 79 anteriormente.
A Apple negou irregularidades e aceitou o acordo em todo o país para evitar os encargos e custos dos processos, mostram documentos judiciais. A empresa não respondeu imediatamente a pedidos de comentários, feitos pela agência Reuters.
De acordo com a Apple, os problemas foram atribuídos principalmente a mudanças de temperatura, uso excessivo e outros problemas, e disse que seus engenheiros trabalharam com rapidez para resolvê-los.