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Alagoas tem quase 65 mil moradias em favelas e grotas, aponta IBGE

De acordo com levantamento, 85,4% do total estão na capital do Estado

Levantamento divulgado nesta terça-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que Alagoas conta com 64,5 mil moradias em aglomerados subnormais. O número corresponde a 6,68% dos 996,2 mil domicílios existentes em Alagoas.

Maceió tem o maior índice desse tipo de moradia, com 85,4% do total do Estado, o que significa 55,1 mil domicílios. Em relação ao volume total de moradias da capital - na ordem de 318,3 mil -, o índice de unidades em aglomerados subnormais representa 17,32%.

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Arapiraca, o segundo município mais populoso do Estado, com 231,7 mil habitantes de acordo com as estimativas do IBGE, possui 181 domicílios em aglomerados subnormais - o que corresponde a 0,26% das 70,5 mil moradias do município.

A pesquisa do órgão, que toma como base o ano de 2019, considera como aglomerados subnormais formas de ocupação irregular de terrenos públicos ou privados. Nessa classificação estão as favelas, grotas, palafitas, mocambo, entre outros.

Na comparação entre estados, Alagoas ocupa a 13ª colocação do País em índice de domicílios em aglomerados subnormais. O Estado do Amazonas encabeça o ranking, com 34,59%, seguido do Espírito Santo (26,10%), Amapá (21,58%), Pará (19,68%) e Rio de Janeiro (12,63%).

Os menores índices de domicílios em aglomerados subnormais estão no Mato Grosso do Sul, com 0,74%, Santa Catarina (1,46%), Goiás (1,55%), Mato Grosso (1,99%) e Roraima (2,12%).

"Embora a proliferação de aglomerados subnormais seja associada, geralmente, a cidades maiores, como Rio de Janeiro e São Paulo, o levantamento mostra que essas comunidades estão localizadas em grande proporção em cidades pequenas e capitais do Norte e Nordeste do país", informa o IBGE, em nota.

Em todo o país, segundo o levantamento do órgão, havia no ano passado 5,127 milhões de domicílios ocupados em 13.151 aglomerados subnormais. Essas comunidades estavam localizadas em 734 municípios, em todos os estados do país, incluindo o Distrito Federal. Em 2010, havia 3.224.529 domicílios, em 6.329 aglomerados subnormais, em 323 cidades, segundo o último Censo.

O gerente geral de Geografia do IBGE, Cayo Franco, observa que esse levantamento não apresenta toda a dimensão da vulnerabilidade no país, mas boa parte dela. "Há bairros pobres que não foram classificados como aglomerados subnormais, seja porque os moradores possuem a posse da terra ou alguns serviços de saúde e saneamento. O que apresentamos aqui é uma dimensão da vulnerabilidade, no caso, os mais vulneráveis dos vulneráveis", ressaltou.

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