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Alagoas é destaque em ações de proteção aos remanescentes florestais

Estado figura como referência nacional quando se trata de garantir o desenvolvimento e a aplicação da legislação ambiental

Alagoas é um dos estados referência, no Nordeste e no Brasil, em número de ações que conciliam o desenvolvimento e a proteção dos remanescentes florestais. A constatação acontece com a leitura dos baixos índices de desmatamento alcançados nos últimos anos, a aplicação das diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e a adoção da transparência e celeridade na aplicação da legislação ambiental, com a modernização das ações.

Um importante destaque pode ser dado aos remanescentes florestais existentes na Mata Atlântica que, anualmente, têm tido registro de desmatamento zero para Alagoas. Isso conforme o relatório produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do monitoramento feito por satélites. O número é significativo quando comparado ao de outros dos 17 estados, onde ocorre o bioma.

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Imagem ilustrativa da imagem Alagoas é destaque  em ações de proteção aos remanescentes florestais
| Foto: Divulgação

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), através da plataforma Terra Brasilis, para organização e disponibilização de dados geográficos de monitoramento ambiental, mostram que o esforço implementado no sentido da proteção tem alcançado importantes resultados. O Estado tem apresentado gradativa redução em número de desmatamento, nos dois principais biomas.

Na Mata Atlântica, o número acumulado de desmatamento nos últimos 10 anos é de 3,73% ou o equivalente a 2.299,50 km². Na prática os números mostram uma queda de 42,04 km², desmatados em 2014, para 6,86 km² em 2021.

Na Caatinga, os números também são expressivos e colocam Alagoas em penúltimo lugar, no ranking de desmatamento, conforme o número acumulado nos últimos 10 anos, entre os nove estados nordestinos e mais Minas Gerais. O Estado saiu de 246,14 km² desmatados em 2001, para 33,64% em 2014, e caiu quase pela metade em 2021, quando foi para 17,89 km².

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| Foto: Divulgação

Segundo informações do setor de Unidades de Conservação, da Gerência de Fauna, Flora e Unidades de Conservação do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), um dos indicativos para isso é a ampliação, em mais de 135%, das áreas legalmente protegidas no Estado.

Para se ter uma ideia, até 2014, Alagoas possuía 33 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), isso considerando também as sete reservas criadas em âmbito federal. Hoje, possui 96 unidades de conservação, sendo 86 no bioma Mata Atlântica e 11 na Caatinga. Desse total, 79 são estaduais, sendo 10 públicas e 69 RPPNs. Perfazendo, dessa forma, um aumento de mais de 130% em hectares e mais de 100% em quantidade de áreas protegidas.

Vale destacar duas unidades: a Piscina do Amor, localizada na enseada da Pajuçara, em Maceió; a Área de Proteção Ambiental da Serra da Caiçara, criada em 2022, que garantiu o aumento de 1% para, aproximadamente, 9% da área protegida no bioma Caatinga.

“A criação de espécies de corredores ecológicos, tendo as RPPNs como ferramentas estratégicas, é uma alternativa para a proteção de áreas, principalmente na Mata Atlântica. A APA da Serra da Caiçara, por sua vez, é uma das principais iniciativas para garantir a manutenção de uma região importante e estratégica na Caatinga”, comentou Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA/AL.

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| Foto: Divulgação

Modernização

Lopes ressalta que outras atitudes tomadas na política de Governo, também colaboram para que o Estado alcance números significativos de desenvolvimento sem colocar em ameaça a proteção do meio ambiente.

Uma delas é o cumprimento do que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos e que levou Alagoas a encerrar 100% dos lixões existentes. Além da implantação do Sistema de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (SGORS), para monitorar e garantir a correta destinação dos mais diversos tipos de resíduos.

O resultado é que, em 2022, Alagoas alcançou o primeiro lugar em destinação do lixo e o quinto lugar em recuperação de área degradada, conforme o Ranking de Competitividade dos Estados. Dessa forma, figurando em 11º lugar em sustentabilidade ambiental, subiu 7 pontos em relação ao ano anterior.

Outros exemplos que acompanham a criação do Sistema têm a ver com o processo de modernização adotado pelo serviço público e encampado pelo IMA/AL: criação do Portal Ambiental; o Sistema de Emissão de Licenças; aplicativos IMA Denuncie e Nossa Praia; plataforma Imageo; canal de whatsapp geral para comunicação; sistematização de informação e publicação de artigos, estudos e relatórios, em mais de 15 publicações; além da digitalização do acervo botânico, com mais de 60 mil espécies catalogadas pelo Herbário MAC. Essas são algumas ações que garantiram maior transparência e celeridade no atendimento às demandas da população.

Destacam-se ainda os investimentos em melhoria da estrutura e condições de trabalho para os técnicos que compõem as equipes do Instituto; as parcerias em ações integradas com importantes agentes, tais como o Ministério Público Estadual e Federal; o Batalhão de Polícia Ambiental; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros.

Além dos projetos de educação ambiental que colocaram Alagoas em pé de igualdade com ações realizadas em outros estados brasileiros. “Colaborando diretamente com uma necessária mudança de mentalidade, principalmente a partir das crianças”, comenta Gustavo Lopes.

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| Foto: Divulgação

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