Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

145 UPAs construídas pelo governo estão fechadas por falta de dinheiro

Segundo o Ministério da Saúde, unidades estão prontas, mas sem previsão de inauguração

Prédios de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão fechados por todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, 145 estão prontas, mas com as inaugurações sem previsão.

A verba para a construção é do Fundo Nacional de Saúde e as prefeituras são responsáveis por comprar equipamentos e pelo atendimento dia e noite. A maioria das administrações municipais alega que não tem dinheiro.

Leia também

Em Votorantim (SP), no interior de São Paulo, a UPA ocupa quase um quarteirão e foi construída em 2014. A obra custou ao Ministério da Saúde R$ 2 milhões. O posto atenderia pacientes de pelo menos 10 bairros, mas nenhum foi feito.

Na mesma cidade, outro prédio está pronto desde 2013 e também não abriu as portas. O mato cresceu e a estrutura começou a ser danificada pela sujeira e vândalos.

"Só em uma das unidades, que fica um pouco mais afastada, só nela, para deixar ela funcionando, em virtude de deterioração e roubo, é em torno de R$ 500 mil", explica o secretário de Planejamento e Desenvolvimento da Prefeitura de Votorantim, Carlos Laino.

Decreto federal

O Ministério da Saúde afirma que no Estado de São Paulo, nos últimos 10 anos, foram cancelados 75 pedidos de instalação de novas unidades. As prefeituras tiveram que devolver tudo que o governo federal gastou na construção dos prédios: cerca de R$115 milhões.

No entanto, um decreto do governo federal pode melhorar a situação. Os municípios podem continuar com os prédios sem devolver o dinheiro da obra, desde que a unidade seja usada para atendimento na área da saúde.

Em ao menos 10 cidades em São Paulo, prédios erguidos para a implantação estão sendo adaptados para outros serviços de saúde.

Nos municípios de Jaú e Lins, as estruturas continuam fechadas, mas as prefeituras estão planejando criar postos de saúde e unidades básicas que custam menos.

Em Paraguaçu Paulista, o local foi transformado em um centro de exames. Já em Pederneiras, a UPA funcionou por apenas dois meses e tornou-se um centro de diagnósticos.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas