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Vasco vence Álvaro Pacheco e não precisará pagar valor milionário por demissão

Técnico português pedia o pagamento referente aos salários que receberia no clube até o fim de 2024


			
				Vasco vence Álvaro Pacheco e não precisará pagar valor milionário por demissão
Álvaro Pacheco - Vasco x Cruzeiro. Foto: André Durão

O Vasco não precisará pagar mais nada ao treinador Álvaro Pacheco, demitido do clube em junho do ano passado. O técnico português entrou na Fifa contra o clube carioca pedindo os salários que tinha direito até o fim do contrato assinado em 2024, mas a entidade determinou que o Vasco não precisará arcar com os custos, estimados em 524 mil euros (R$ 3,5 milhões).

A Fifa entendeu que Álvaro Pacheco não teve prejuízo por ser demitido, uma vez que o treinador português assumiu a equipe saudita Al-Orobah um mês depois da saída do Vasco. O contrato que o técnico teria a receber na Arábia Saudita (cerca de R$ 4,2 milhões), referente aos cinco meses em que trabalhou lá seria maior que o valor que o Vasco devia a Álvaro.

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Pela mitigação do prejuízo, a Fifa se baseou no que diz o Regulamento do Estatuto e Transferência de Jogadores. Caso o valor que Álvaro tinha a receber do Vasco fosse maior que o valor acordado com a equipe saudita, o clube carioca teria que pagar a diferença. No entanto, como os valores na Arábia Saudita são maiores, a Fifa decidiu que o Vasco não precisa arcar com os valores válidos até o fim do contrato com Álvaro Pacheco.

Além disso, o treinador português também não tem direito a recurso na Fifa.

A Fifa deu razão parcial a Álvaro Pacheco, ao afirmar que o Vasco rescindiu sem justa causa o contrato do técnico português, mas determinou que nenhuma compensação pela quebra do contrato será paga pelo clube carioca.

Leia a decisão da Fifa abaixo

  1. A reivindicação do Requerente, Álvaro Adriano Teixeira Pacheco, é parcialmente acolhida.
  2. O réu, Vasco da Gama S.A.F., encontra-se em situação de descumprimento contratual sem justa causa, em violação do art. 6º do Anexo 2 do Regulamento do Estatuto e Transferência de Jogadores.
  3. Nenhuma compensação por quebra de contrato será paga pelo réu no presente caso.
  4. Quaisquer outras reivindicações do Requerente são rejeitadas.
  5. Esta decisão é proferida sem custos.

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