
Piloto reserva da Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas voltou a dirigir um Fórmula 1 após deixar a Sauber em 2024, mas com o carro de outra equipe: a McLaren. O veterano na categoria participou de um TPC (teste para carros prévios, na sigla em inglês) e conduziu o MCL60, carro de 2023 da atual campeã de construtores.
A atividade realizada por Bottas aconteceu no circuito de Barcelona, na Espanha. Nas redes sociais, o piloto publicou fotos do capacete laranja da McLaren e do carro na pista.
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- É bom estar de volta com a potência da Mercedes hoje - afirmou o piloto.
Como reserva, uma das principais funções de Bottas na Mercedes é ajudar na testagem dos carros das Flechas de Prata e trabalhar no simulador. Ele também é responsável por auxiliar internamente os pilotos titulares, o britânico George Russell e o jovem italiano Andrea Kimi Antonelli.
No entanto, a Mercedes tem um acordo com a McLaren e a Williams e permite que seus reservas sejam utilizados por essas duas equipes quando necessário; os dois times utilizam motores fabricados pela escuderia alemã nesta temporada. Outro piloto que poderia ser usado por esses times é o também reserva Frederik Vesti.
A McLaren tem um piloto reserva, o mexicano Pato O’Ward; entretanto, ele está focado na disputa da Fórmula Indy. A Aston Martin é outra equipe que usa motores fornecidos pela Mercedes, mas a escuderia de Silverstone possui pilotos de teste disponíveis: o brasileiro Felipe Drugovich e o belga Stoffel Vandoorne. Portanto, não deve precisar dos serviços de Bottas.
A atividade realizada por Valtteri Bottas é uma prática comum na Fórmula 1. Nela, os pilotos das equipes no grid têm a oportunidade de testar componentes antigos – seja para aclimatação ou para comparar o funcionamento do carro com os modelos atuais. Esses testes são realizados ao longo do ano e na pré-temporada. Lewis Hamilton, por exemplo, fez sua primeira atividade na Ferrari justamente em um TPC.
Os monopostos usados neste tipo de teste devem ter sido desenvolvidos nos três anos imediatamente anteriores ao que precede o atual. No caso de 2025, como 2024 precede o atual, as equipes podem escolher entre os três anos anteriores a esse: 2021, 2022 e 2023.