O Vitória perdeu de 1 a 0 para o Bahia na Fonte Nova, neste domingo,
mas manteve a vantagem conquistada com os 2 a 0 que fez no jogo de ida e
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garantiu seu 28º título do Campeonato Baiano. O título quebra uma
hegemonia de dois títulos consecutivos do Tricolor Baiano, e o
Rubro-Negro recupera a taça que não conquistava desde 2013.
Feijão marcou o gol do Bahia, que não conseguiu reverter a derrota
sofrida na ida. A bola rolando, porém, ficou em segundo plano, já que as
duas equipes mostravam muito nervosismo em campo. Depois de três brigas
generalizadas e diversas agressões em campo, o Ba-Vi terminou com
quatro expulsões e nove cartões amarelos.
Bahia começa com tudo e abre o placar
Como era de se esperar, a partida começou muito nervosa e truncada.
Em três minutos, o árbitro Leandro Vuaden já tinha mostrado dois cartões
amarelos, um para o rubro-negro Amaral, outro para o tricolor Hernane.
Com a bola rolando, o Bahia, que precisava buscar reverter a vantagem
dos rivais, começou superior e conseguiu balançar as redes aos 20
minutos de jogo: Thiago Ribeiro cruzou na área, a bola desviou na defesa
rubro-negra e bateu em Feijão antes de morrer no fundo da rede.
Na comemoração, os membros do banco de reservas do Bahia teriam
provocado os reservas do Vitória, o que criou uma confusão que terminou
com a expulsão do goleiro tricolor Jean.
Empurrado pela torcida, o Bahia marcava a saída de bola, sufocava os
rivais no campo de ataque e criava as melhores chances. Aos 29 minutos,
João Paulo Gomes chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Caíque a
se esticar todo para defender.
Do outro lado, o Vitória não conseguia criar nenhuma jogada ofensiva e
assistia ao jogo do rival. O clima dentro de campo continuava tenso, e
uma nova briga aconteceu aos 34 minutos, depois de Vander se envolver em
dividida com Marcelo Lomba. Ao final do primeiro tempo, o saldo foi de
oito cartões amarelos distribuídos, quatro para cada lado.
Bahia cai de produção e a partida fica lenta
Logo no início da segunda etapa, o Vitória teve a chance de ouro para
igualar o marcador e complicar ainda mais a vida do Bahia. No entanto,
Kieza, após receber belo cruzamento da direita e totalmente livre de
marcação, dominou e bateu em cima do goleiro Marcelo Lomba,
desperdiçando a oportunidade.
O ritmo da partida era mais lento, mas o Bahia ainda precisava de um
gol para levar a decisão para os pênaltis. Por isso, foi para cima e fez
o goleiro Caíque trabalhar. Primeiro, o camisa 1 rubro-negro salvou um
chute de fora da área de Danilo Pires, aos 13 minutos. No lance
seguinte, defendeu cabeçada de João Paulo Gomes.
O tempo passava, e o Bahia não conseguia manter o mesmo ritmo da
primeira etapa. O técnico Doriva promoveu mudanças, lançando a equipe ao
ataque com a entrada do atacante Henrique no lugar do meia Danilo
Pires. No entanto, a solidez da defesa do Vitória estragava os planos
tricolores.
Aos 32 minutos, o Bahia chegou com Moisés, que aproveitou sobra de
cobrança de lateral na área e bateu para fora. Um minuto depois,
Henrique caiu na área após dividida com a defesa rubro-negra e reclamou
de pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
A resposta do Vitória veio logo em seguida, com Marinho, que tentou
bater dentro da área e foi travado pela defesa tricolor. Aos 37 minutos,
Moisés salvou o Bahia ao impedir, mais uma vez, uma tentativa de
Marinho.
Confusão generalizada marca final
O clima, que era quente, fechou de vez a três minutos do fim do tempo
regulamentar, quando Diego Renan e Lucas Fonseca se estranharam. O
resultado da confusão generalizada foi duas expulsões para cada lado:
além de Diego, o Vitória perdeu o reserva Norberto; já o Bahia, além de
Lucas, teve o reserva Dedé expulso.
Depois da longa paralisação, a arbitragem deu seis minutos de
acréscimo. O Bahia ainda teve a última chance de levar a decisão para os
pênaltis, aos 48 minutos, mas Tinga não aproveitou cruzamento de
Juninho e cabeceou fraco nas mãos de Caique.
Após o apito final, os jogadores das duas equipes voltaram a brigar
dentro de campo, mas o título ficou mesmo nas mãos do Vitória.