Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > esportes > NACIONAL

Tribunal do Trabalho sugere acordo a Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo por dívidas de R$ 36 milhões

Proposta é concentrar execuções com pagamento fixo mensal por até 36 meses

O Tribunal Regional do Trabalho da segunda região, que inclui parte da Grande São Paulo e Baixada Santista, negocia com os quatro grandes clubes do estado a assinatura de um acordo para concentração de execuções trabalhistas que somam cerca de R$ 36 milhões.

A intenção é que os clubes se comprometam a pagar valores fixos mensais, por um prazo de até 36 meses, para o pagamento de dívidas de ações com sentença transitada em julgado – aquelas em que não há mais recurso.

Leia também

O acordo suspenderia penhoras em troca de uma garantia.

O Santos, segundo o desembargador Sério Pinto Martins, corregedor do tribunal, é o mais próximo de um acordo. Com cerca de R$ 7,7 milhões a quitar, o clube pretende pagar parcelas de R$ 250 mil mensais – a Vila Belmiro será dada em garantia, caso o acordo seja assinado.

De acordo com dados do tribunal, o São Paulo é o que tem maior dívida, cerca de R$ 15,8 milhões.

O clube, porém, analisa a possiblidade de aderir a esse plano. Dirigentes estimam que já há acordos individuais em cerca de 80% das ações, em moldes semelhantes ao proposto pelo TRT, e entende que nas demais ainda há possibilidade de discussão de direitos.

A maior ação é a do volante Richarlyson, que representa quase metade do total. O São Paulo, porém, acredita que está próximo de um acordo com o jogador.

Há também conversas com o Corinthians, cuja dívida é estimada em cerca de R$ 10 milhões.

O Palmeiras foi quem demonstrou mais resistência ao acordo, a princípio rejeitando a possibilidade. O clube deve cerca de R$ 2,3 milhões.

Martins se reuniu com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, na última quarta-feira, de quem conseguiu apoio para estender a proposta a outros clubes devedores.

O modelo já foi adotado pela Portuguesa, estrangulada por cerca de R$ 50 milhões em dívidas trabalhistas.

Dentro desse programa, já foram homologados 24 acordos que somam pouco mais de R$ 680 mil.

Pelo acordo, a Portuguesa paga ao menos R$ 250 mil por mês para quitar essas dívidas. O clube, assim, teve as penhoras suspensas.

Há preferência no pagamento de ações relativas a idosos, menores, portadores de doenças graves e a liquidação antecipada de valores até R$ 50 mil.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas