Quatro rodadas, oito jogos e muitas recordações. No papel, o Torneio Internacional de Manaus significou bem mais que 720 minutos de futebol. A competição protagonizou a despedida da volante Formiga da seleção brasileira feminina depois de 20 anos de serviços prestados. Protagonizou, também, os golaços marcados por Andressinha. E, não menos importante, Bia tornou-se artilheira isolada da Arena da Amazônia, em Manaus, após cinco bolas nas redes. Até então, o detentor da marca era Gabriel, ex-Santos.
DESPEDIDA DE FORMIGA
Leia também
Depois de 160 partidas, seis Olimpíadas e 20 anos vestindo as cores amarelas do time Canarinho, Formiga, enfim, oficializou sua aposentadoria no futebol. Na sua carreira, ela nunca foi campeã pela seleção, mas guarda com carinho as duas medalhas de prata conquistadas nos Jogos de Atenas, em 2004, e Pequin, 2008. Em Manaus, entrou em campo pelas últimas quatro partidas. O resultado não poderia ter sido melhor: quatro vitórias e mais um título do Torneio Internacional de Manaus. No fim, teve volta olímpica, centenas de selfies e muitas lágrimas.
BIA ARTILHEIRA
Antes de Bia, Gabriel sustentava, há mais de um ano, o recorde de gols marcados na Arena da Amazônia. Foram quatro, sendo um pelo Santos e três pela seleção sub-23, quando a equipe disputou amistoso no estádio. Beatriz precisou de quatro jogos para superar a marca. Ela marcou cinco vezes. Foram dois na estreia, contra Costa Rica, mais dois contra Rússia, na segunda rodada, e o último neste domingo, diante da Itália, pela final do Torneio. Andressinha e Debinha ainda asseguraram o segundo lugar, com quatro bolas nas redes cada.
ANDRESSINHA: ARTILHEIRA DOS GOLS BONITOS
A camisa 17 pode até não ter sido a goleadora máxima da seleção, mas ninguém marcou tantos gols bonitos quanto ela. Na estreia, a meia foi a responsável pelo primeiro gol do time comandado por Emily Lima: um balaço no ângulo, de fora da área. Na final, ela marcou mais dois belos gols. O primeiro, de falta, quando Brasil e Itália empatavam em 2 a 2. Depois, ela chamou novamente a responsabilidade e chutou forte de fora, marcando seu segundo gol na partida. A meia ainda marcou um gol de cabeça, pela terceira rodada.
GOLEADA NA ABERTURA
No ano passado, a seleção olímpica venceu a República Dominicana por 6 a 0 e quebrou o recorde de maior goleada da Arena da Amazônia. O placar permaneceu como mais elástico do estádio por pouco mais de um ano. Até que no dia 7 de dezembro de 2016, a seleção feminina atingiu a mesma marca em vitória diante da Costa Rica, pela estreia do Torneio Internacional de Manaus. Os gols foram marcados por Gabi Zanotti (duas vezes), Beatriz (duas vezes), Tamires e Andressinha.
App Gazeta
Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos
