Tiago Volpi; Juanfran (ou Igor Vinícius), Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo; Tchê Tchê, Daniel Alves e Igor Gomes; Antony (Pablo), Pato e Vitor Bueno.
O torcedor do São Paulo sabe exatamente qual é o time-base de 2020 às vésperas da estreia na Libertadores, contra o Binacional, nesta quinta-feira, no Peru.
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Salvo uma ou outra mudança de peças, a equipe de Fernando Diniz tem uma espinha dorsal definida. Fruto da manutenção do elenco e da comissão técnica.
Está claro ao são-paulino qual é a maneira de jogar futebol do time. O desempenho cresce rodada a rodada, ainda que obviamente haja ajustes e correções a se fazer. Uma nova mostra disso foi dada na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, domingo, no Morumbi. Pato e Reinaldo marcaram os gols.
O São Paulo dominou amplamente a Macaca e fez ótimo primeiro tempo. Abriu 2 a 0 e criou chances para ampliar o placar.
No segundo tempo, com um jogador a mais, sofreu o gol da Ponte Preta e poderia ter complicado uma partida controlada.
Vacilos como esse podem causar estrago na Libertadores, principalmente em Juliaca (Peru), cidade com altitude de 3.800 metros acima do nível do mar.
- O torcedor do São Paulo tinha que ter saído daqui fazendo festa, com um placar elástico, porque a gente produziu para fazer. Ou, no mínimo, com 2 a 0 sem sair agoniado. Essas oscilações a gente não pode ter. Não é que não pode ter na Libertadores, não pode ter em hora nenhuma. A gente treina para não ter, pede para não ter, mas tem hora que acontece - disse Fernando Diniz.
Independentemente desses ajustes a serem feitos, o São Paulo joga neste momento o melhor futebol entre os quatro grandes do estado. É o time que o apreciador do bom futebol para e vê na televisão.
O desafio de Fernando Diniz é fazer esse São Paulo se tornar mais letal. Definir os jogos com o (grande) volume de chances criadas pode ser o passo determinante para o Tricolor voltar a ser campeão.