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Rio será o estado com maior apoio de militares durante a eleição

Em 2018, o Rio já havia sido estado que se beneficiou da operação em número de localidades atendidas

O estado do Rio de Janeiro receberá o maior número de efetivo da operação Garantia da Votação e Apuração (GVA) das Forças Armadas em suas cidades. Neste ano, os militares emprestados ao governo do estado estarão presentes em 167 localidades de diversas zonas eleitorais. O segundo é o Maranhão, que terá apoio em 97 localidades. Ao todo, no país, serão 34 mil militares, 34 embarcações de pequeno porte, 18 navios, 3 viaturas, 62 blindados e 47 aeronaves, entre aviões e helicópteros. A reportagem pediu pelo número de militares por estado, mas as Forças Armadas só forneceram por comandos (são seis em todo o Brasil).

Em 2018, o Rio já havia sido o estado que se beneficiou da operação em número de localidades atendidas. A GVA serve de apoio à segurança e logística durante as eleições para o “pleno exercício constitucional”, para que o eleitor possa votar com segurança.

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Entretanto, dificilmente os cidadãos verão os homens fardados circulando pelas ruas, pois eles estarão na condição de “aquartelados” – ficarão dentro dos quartéis e serão utilizados, caso haja alguma “anormalidade”.

Eleições: ações de segurança e apoio logístico contarão com cerca de 34 mil militares das Forças Armadas
Eleições: ações de segurança e apoio logístico contarão com cerca de 34 mil militares das Forças Armadas | Foto: Divulgação/M.Defesa

Confira como serão divididos os comandos pelo país:

  • Leste: formado por Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, receberá aproximadamente 7.850 mil militares;
  • Norte: formado por Amapá, Pará e Maranhão, receberá cerca de 16.500 mil militares;
  • Planalto: feito por  DF, Goiás e Tocantins, são cerca de 170 militares;
  • Amazônia: formado por Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, são cerca de 3.700 mil;
  • Nordeste, composto por Piauí, Bahia, Sergipe, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, são cerca de 3.500 mil militares;
  • Oeste: formado por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, são cerca de 2.150 mil.

Para Jacqueline Muniz, antropóloga e professora do departamento de segurança pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), os militares se interessam por questões que vão além das normalidade das eleições.

“Os militares, neste cenário, estão servindo a interesses corporativos da própria instituição. Do Rock in Rio à atuação das Forças nas eleições, o estado tem projeção publicitária”, disse. Ela citou que há a presença da grande imprensa por lá, com o interesse de vários veículos de mídia, por exemplo.

Além disso, o Rio é o estado de Jair Bolsonaro, candidato que questiona as urnas eletrônicas. Ou seja, o emprego dos militares ocorre num momento em que “as Forças Armadas querem monitorar as eleições em todas as fases, tornando os fiéis da balança”.

“O Comando Militar do Leste está no Rio, sendo este o principal do país. Ou seja, se imediato, a maior capacidade de mobilização de forças é no estado, então, este ser o principal contemplado não chega ser uma surpresa”, disse.

Daniel Hirata, professor de sociologia e coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF, explicou que a questão da segurança no Rio é “muito particular”, devido às áreas dominadas por milícias e pelo narcotráfico. “Na hora da votação, são forças que exercem influência sobre a decisão das pessoas pelo medo. Por coação, então vem o emprego das Forças”, disse.

“Porém, a situação da insegurança eleitoral não ocorre no dia da votação, ela é anterior, com o aumento da sensação de insegurança e pressão e atuação desses agentes criminosos em comunidades por voto”, declarou.

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