Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > esportes > NACIONAL

Por falta de pagamento, Justiça tira Botafogo do Ato Trabalhista; clube vai recorrer

Tribunal do Trabalho da 1ª Região condena clube por quatro parcelas não pagas, além de outras atrasadas durante 2020 e 2021. Discussão deve continuar no Tribunal Superior do Trabalho

O Botafogo está fora do Ato Trabalhista. A decisão judicial saiu nesta sexta-feira, com base nas parcelas que o clube atrasou em quatro meses de 2020, no início da pandemia. Com a exclusão, quase R$ 100 milhões em dívidas deixam de ser pagas e podem gerar novos processos.

A informação foi publicada primeiro pelo site "Esporte News Mundo". A decisão é do desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Ao ge, o Botafogo informou que vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho.

Leia também

Para fundamentar a decisão, o desembargador usa as parcelas não pagas pelo clube e o atraso em outros meses no final de 2020 e no início de 2021. Segundo o tribunal, o Botafogo teria que propor novo acordo para organizar essas dívidas trabalhistas. O clube discorda e vai levar a discussão à instância superior.

O Botafogo quer evitar a renegociação do plano, que sairia mais caro e envolveria dedicação de muitos setores do clube, além do jurídico. O Ato atual iria até 2024, com parcelas mensais de cerca de R$ 1,8 milhão.

Botafogo vem passando por grave crise financeira e rebaixamento para a Série B
Botafogo vem passando por grave crise financeira e rebaixamento para a Série B | Foto: David Nascimento

Relembre o caso

Por conta do estado de calamidade resultado da pandemia da Covid-19, a Justiça permitiu que o Botafogo adiasse as parcelas de abril, maio, junho e julho de 2020. Em dezembro, essa autorização foi revogada e acarretou em uma corrida para permanecer no Ato.

No último dia 1º de março, a justiça do trabalho diminuiu de quatro para três anos o prazo restante para o clube quitar as dívidas do atual Ato. A justificativa foi a mudança na legislação que não permitiria os moldes atuais. Como o acordo foi assinado em 2014, com a lei antiga, o clube entendeu que teve um direito adquirido violado, o que o tribunal não reconheceu.

Essa mudança foi postergada, assim como a dívida de cerca de R$ 7 milhões, porque a própria presença do Botafogo no plano estava em xeque. A ameaça foi confirmada nesta sexta-feira, com a derrota judicial.

Pelo acordo feito com o poder público, o Botafogo deposita cerca de R$ 1,8 milhão mensalmente no Ato Trabalhista, valor que é repartido entre os credores que não receberam pelos contratos firmados com o clube no passado. A exclusão do programa se converteria rapidamente em ainda mais pedidos de penhora, hoje a principal razão da asfixia financeira em General Severiano.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas