Perto de acordo com o elenco profissional, o Santos repetiu a forma de pagamento do mês passado: 30% do salário aos jogadores nesta sexta-feira (5). As lideranças do Peixe estão cientes e a negociação ocorre de forma amistosa, diferentemente da decisão anunciada em maio e de "surpresa" para os atletas.
O entrave está no reembolso. Como antecipou a Gazeta Esportiva, o Alvinegro oferece 45% dos vencimentos em seis parcelas a partir do retorno do futebol. Os jogadores pedem o ressarcimento ainda em 2020, entre outubro e dezembro. A configuração seria: 30% à vista, 45% a prazo e 25% cortados de fato.
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Anteriormente, o Santos sinalizou com 35% de reembolso até o ato da rescisão, com estabilidade pelo menos até outubro e um salário a mais no futuro. Os atletas querem receber neste ano, durante o mandato do presidente José Carlos Peres, a se encerrar em dezembro.
E enquanto alguns clubes suspenderam o direito de imagem, o Peixe mantém essa forma de honrar os compromissos e segue o modelo de redução proposto na CLT. Uma parte menor do elenco ganha nessa modalidade.
O Alvinegro admite a dificuldade financeira após quase três meses sem jogos por conta da pandemia do novo coronavírus e prefere garantir os 30% no quinto dia útil, com o reembolso de 45% em parcelas, do que se comprometer com um percentual maior e não poder pagar.
Com o corte, o Santos pagou novamente 100% para os funcionários com salário de até R$ 6,1 mi, o teto previdenciário. Vale lembrar que a folha de março foi quitada na totalidade para jogadores, comissão e colaboradores.