O Santos tenta pressionar Gustavo Henrique em busca da resposta à proposta de renovação do contrato feita há três semanas. O presidente José Carlos Peres afirmou à Gazeta Esportiva que chegou ao seu limite e agora é hora de o zagueiro "pegar ou largar". O superintendente de futebol Paulo Autuori comentou a situação nesta segunda-feira.
"Falou-se com ele há algum tempo. Teve conversa particular com o presidente Peres e definiram algumas coisas. Espero que isso possa ocorrer. Clube fez proposta de renovação, depende única e exclusivamente da resposta que ainda não veio", resumiu Autuori.
Leia também
Procurado pela reportagem, o empresário Fernando César manteve o silêncio: "Sem comentários", disse o agente.
O contrato de Gustavo Henrique vai até 31 de janeiro de 2020, daqui a praticamente quatro meses, e não há uma definição. O técnico Jorge Sampaoli indicou indecisão do zagueiro.
"Na realidade, falei com ele (Gustavo) e ele manifesta dúvidas sobre seu futuro. Não tem muito claro sobre o que vai fazer. Que ele possa jogar no clube e que possa crescer profissionalmente", afirmou o treinador.
Uma vantagem para o Santos é Gustavo não ter recebido propostas na última janela internacional de transferências. O prazo acabou e o defensor não ficou perto de assinar um pré-contrato com qualquer clube para sair de graça em março.
O objetivo inicial de José Carlos Peres era negociar com o empresário Fernando César a compra de 45% dos direitos econômicos - a oferta de R$ 3 milhões não agradou. A opção restante é estender o contrato sem mexer nessa divisão, mantendo os 55% do Santos.
O presidente Peres havia prometido barrar Gustavo Henrique se as tratativas não avançassem, porém, o zagueiro é visto como fundamental pelo técnico Jorge Sampaoli e tem dado tudo de si nos treinamentos e jogos. Dessa forma, a decisão é de mantê-lo à disposição por ora.
Gustavo Henrique tem 26 anos e sua situação é monitorada por Corinthians, Flamengo e São Paulo.