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Os bastidores da saída de Dorival e o futuro do comando técnico do Athletico

Diretoria entendeu que o Athletico perdeu sua essência. Clube avalia perfil de Eduardo Barros e olha o mercado

Dorival Júnior foi demitido do Athletico e a saída tem de ser analisada por pelo menos três aspectos. Começamos pela contratação do treinador.

Depois da saída de Tiago Nunes, o Furacão optou em deixar Eduardo Barros no comando interino na reta final do Brasileiro. Ao mesmo tempo, partiu para uma série de entrevistas com técnicos. A ideia era buscar no mercado um nome que desse sequência à metodologia do clube, ou como é citado internamente, o "Jogo CAP".

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O diretor de futebol Paulo André sondou treinadores estrangeiros. Sebastián Beccacece, Gustavo Quinteros e Domènec Torrent. Os três fugiram da realidade financeira do Athletico.

Propostas foram feitas a Beccacece, Miguel Angel Ramirez e Rogério Ceni. O técnico do Independiente Del Valle chegou a passar três dias em Curitiba, mas no final não aceitou a proposta do Athletico. Ceni também optou em ficar no Fortaleza.

O final do ano foi chegando e o Athletico ainda não tinha um treinador definido. Dorival Júnior sempre foi um nome querido pelo presidente Mario Celso Petraglia, que pediu a Paulo André que conversasse com o treinador. Dorival veio a Curitiba no dia 23 de dezembro. No dia 27, foi confirmado como novo técnico.

A missão não era fácil. O Athletico vinha de duas conquistas: Copa Sul-Americana e Copa do Brasil. Com Tiago Nunes, o time era vertical, tinha intensidade e velocidade. Essa era a essência que o Furacão procurava quando trouxe Fernando Diniz e seu auxiliar, Eduardo Barros.

Além da cobrança para manter o Athletico no mesmo "patamar", Dorival Júnior pegou um time em reformulação. Bruno Guimarães, Léo Pereira, Rony, Marco Ruben, Marcelo Cirino, Madson e Robson Bambu deixaram a equipe para essa temporada.

Mas com o passar dos meses, mesmo reconhecendo o profissionalismo de Dorival, a diretoria acabou não concordando com as mudanças, no citado acima "Jogo CAP". Algumas vezes, o presidente Mario Celso Petraglia e Paulo André, chegaram a falar que o time estava perdendo sua identidade.

A avalição foi feita nos dois jogos da Libertadores, no Campeonato Paranaense, e também no Brasileiro. Os dois jogos contra o Coritiba incomodaram, assim como o duelo contra o Palmeiras.

Durante a semana, Petraglia esteve em São Paulo, por questões de saúde, mas o dirigente já estava incomodado. Depois da derrota para o São Paulo, de Fernando Diniz, veio a ordem para a mudança na comissão técnica.

Dorival ficou chateado. Nas últimas partidas, entre jogadores lesionados (Thiago Heleno, Bissoli e Nikão) e atletas com Covid-19 foram quase 10 desfalques. E o que mais chamou a atenção nas quatro derrotas seguidas foi que Dorival não esteve a beira do gramado em três.

O treinador ficou dez dias afastado após testar positivo para a Covid 19. O staff do comandante também mostrou uma insatisfação pela forma com que a demissão aconteceu. Dorival é um dos profissionais mais queridos e respeitados no mercado. Nos últimos dias, mesmo com a diretoria não concordando com a sua metodologia, todos ressaltaram o profissionalismo e o caráter do treinador.

Futuro

O Athletico volta a campo na quarta-feira para enfrentar o Bragantino, na Arena da Baixada. O clube entende que alguns jogadores também não estão rendendo o esperado e foram cobrados na sexta-feira, no CT do Caju. Eduardo Barros comanda o time interinamente. Neste sábado voltou aos trabalhos após se recuperar também da Covid 19.

No período em que substituiu Tiago Nunes, terminou o Brasileiro invicto, na quinta posição. Somou cinco vitórias e três empates em oito jogos. Nesta temporada, comandou o time de Aspirantes em boa parte do Paranaense, tanto que Dorival dividiu o título com o jovem treinador de 35 anos.

Internamente, pelo menos nesse momento, a avaliação do clube é que o mercado de treinadores não é dos melhores para o que a diretoria pensa. Quem se encaixa no perfil foge da questão financeira. E no Brasil, o Athletico entende que quem poderia se dar bem seria Rogério Ceni que não aceitou para vir no início de 2020.

A situação é bem parecida com o que o Athletico fez com Tiago Nunes, em 2018. Durante a parada para a Copa do Mundo, o clube demitiu Fernando Diniz e deu uma chance ao novato. A ideia era testá-lo, dar pelo menos quatro jogos. Tiago conquistou a Copa Sul Americana ainda como técnico interino. Só foi efetivado em 2019.

Vários nomes têm sido oferecidos a Petraglia e Paulo André. A diretoria avalia o cenário e sabe que dessa vez não pode errar. Se o clube entender que o time pode render com Barros, ele seguirá. Caso contrário, buscará um novo nome. Prazo? Não há. A decisão será jogo a jogo.

Felipe Conceição, que está no Bragantino, por exemplo. É um nome que no ano passado, foi procurado para vir para o Athletico por ter um estilo de jogo mais agressivo e fica sempre no radar. Mas o clube vai analisar.

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