Seduzido pela empatia com o clube e pelas pessoas que o dirigem. Assim Mazola Júnior definiu o sentimento que o fez aceitar a proposta para assumir o Vila Nova. Comandante do CRB na última Série B, o técnico de 51 anos revelou que pretendia dar uma pequena pausa na carreira no início de 2017. No entanto, ficou satisfeito com a proposta colorada e assinou nesta quarta-feira, em Goiânia, contrato até o fim da próxima temporada. Em seguida, foi apresentado e falou do rápido acerto, bem como do trabalho que planeja desenvolver à frente da equipe.
- O Vila é um clube gigantesco. Passa por reestruturação, é um momento difícil, mas estou muito satisfeito de ter sido lembrado é recebido esse convite da diretoria. Na verdade, eu queria dar uma descansada. Tinha decidido ficar um tempo parado pra voltar a estudar. Só que o convite como foi feito e a empatia que tive com as pessoas do clube me motivaram a vir. Após essa conversa, acendeu a chama dentro de mim. Quando essa chama acende, geralmente há sucesso - destacou.
Ao contrário de outros nomes que passaram recentemente pelo Vila, como Leandro Niehues, Heriberto da Cunha, Ney da Matta, o anúncio de Mazola como treinador foi aprovado por boa parte da torcida colorada. O comandante exaltou isso, disse não saber exatamente o motivo e projetou que a rotina de treinos dará mais detalhes sobre sua personalidade.
- Fiquei satisfeito com a receptividade que meu nome teve entre a torcida. Não gosto de ficar falando de mim, não sou midiático, mas posso dizer que minha divulgação é dentro de campo, com trabalho. O dia a dia vai falar por mim. Quem não me conhece, pode ter uma imagem diferente de mim, mas o dia a dia vai mostrar quem sou.
Paulista de Campinas, Mazola foi jogador e teve uma carreira relativamente discreta. Atuou em Portugal, onde depois virou treinador. Ele assume o Vila ao lado do auxiliar técnico João Brigatti.
- Minha carreira de técnico no Brasil começou em 2009, quando assumi o Ituano. Antes já tinha sido auxiliar do Marco Aurélio em clubes como Cruzeiro e Ponte Preta e depois fui para Portugal. Comecei como treinador lá, onde também já havia sido jogador por alguns anos.