Após dizer que não seria técnico do São Paulo 'sob hipótese alguma', coordenador técnico diz que topou assumir a equipe após a saída de Jardine para viabilizar a chegada de Cuca
Explica-se: o São Paulo precisava de alguém para comandar a equipe até a liberação médica de Cuca, que passou por uma cirurgia cardíaca em dezembro e precisa repousar por mais dois meses. As opções eram restritas, já que o clube não tem um auxiliar em sua comissão técnica fixa. Sandro Forner, que chegou junto com André Jardine, foi demitido. Orlando Ribeiro, técnico do sub-20, e Marcos Vizolli, auxiliar dele e técnico do sub-23, seriam outras alternativas, mas o Tricolor preferiu a experiência de Mancini.
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Cuca estipulou o dia 15 de abril como prazo para assumir o São Paulo efetivamente, mas Mancini continuará à frente se o clube estiver nas finais do Paulistão. O interino foi questionado sobre a possibilidade de conquistar o título e criar-se uma pressão por sua permanência no cargo:
- Já imaginei (esse cenário), mas gostaria muito que o Cuca chegasse o mais rápido possível. Porque, além de a gente estar falando de um ser humano que vem passando por um momento diferente na vida, o retorno dele seria interessante para todos nós. Além dele assumir o cargo que será dele, teremos o Cuca refeito daquilo que hoje o impede de assumir.
E se acontecer o contrário, com derrotas em sequência, e a pressão for para que ele não continue nem no cargo de coordenador. Mancini responde:
- Nisso eu não pensei, porque tenho certeza que o São Paulo vai melhorar, sou convicto disso. Se vamos atingir os 100% em tudo é difícil dizer, mas tenho certeza que vai melhorar.