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Jô vê Corinthians de Carille no padrão europeu: "É difícil fazer gol na gente"

Atacante lembra que quase o time inteiro marca sem dar espaços e, mesmo sem ter muito a posse de bola, é eficiente quando finaliza

Foi uma vitória para fechar com autoridade uma campanha impecável até aqui no Brasileirão. O Corinthians que não se cansa cansa de vencer e quebrar recordes bateu o Sport por 3 a 1, ontem, em Itaquera, e terminou o primeiro turno líder, com 47 pontos ganhos, invicto e com 82,5% de aproveitamento. Os gols foram de Arana, Rodriguinho e Pedro Henrique, com Thallyson descontando para os pernambucanos. Mas um dos astros da companhia é o atacante Jô, artilheiro do campeonato e símbolo da eficiência do time bem treinado por Fábio Carille, beirando à perfeição.

Do alto da sua experiência de ter defendido com sucesso o Atlético-MG e atuado por clubes da Europa, Jô, perguntado pelo comentarista Raphael Rezende, no "Troca de Passes" desse sábado, se via no modelo da atual equipe uma inspiração mais baseada nos times da Europa ou nos brasileiros, não teve dúvidas.

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- O Fábio trouxe a filosofia dentro do estudo dele do futebol europeu, do que eu vivi, que é a organização, prezar sempre o posicionamento. A gente não se desorganiza. A linha de quatro ali atrás, com mais os dois volantes, são seis marcando. E isso na Europa eles prezam muito. Os dois pontas irem até o final com os laterais... Então já são mais dois. São praticamente oito defendendo. Então, um time tendo essa organização é coisa boa, né, e é isso que a gente tem que melhorar. Repetição. É igual a basquete. É sempre estar treinando as mesmas coisas. Chega no jogo, a gente faz no automático. A gente vê o quanto é difícil fazer gol na gente. O gol que a gente tomou hoje (sábado) foi de uma felicidade enorme, um chute de longe. Fora isso, tivemos só uma bola do André por dentro. É muito parecido com as coisas que eu vi na Europa. E eu presencio o treinamento do Fábio, é muito intenso. Quando teve tempo de treinar, porque nos últimos dias foi tudo muito corrido.

Se por um lado o Corinthians se inspira na organização tática das equipes europeias para defender, Jô vê no fato de o time não ter tanto a posse de bola um contraponto, mas elogia novamente o treinador corintiano. Segundo o atacante, Carille conseguiu dar à equipe tanta organização tática que a torna eficiente na parte ofensiva, na hora de finalizar.

- Hoje o Fábio falou uma coisa na preleção que eu fiquei sem meio entender um pouquinho: o Corinthians é a equipe que tem menos posse de bola, mas é a que mais toca a bola. Ele falou que vai nos explicar no meio da semana, mas dá mais ou menos para deduzir isso porque nossa equipe faz muitas triangulações, tanto pelas laterais como por dentro. A maneira com que saem os gols é sempre com toque de bola, não é um chutão, é um ou outro gol que sai assim. Então é uma equipe muito eficiente. A gente tem esse poder de maturidade de chegar no ataque, e quando chega é para fazer o gol. Então isso é um dos méritos. Talvez a posse de bola não seja tão importante para a gente. Claro que você estar com a bola tem a chance maior de fazer o  gol. Mas, além da posse de bola, você tem que ser efetivo, tem que ter eficiência, e a nossa equipe mostra isso e mostrou no primeiro turno todinho.

O apresentador Roger Flores lembrou que a equipe vai descansar pelos próximos 15 dias, já que a partida que inicia o returno, contra a Chape, foi adiada devido à excursão à Europa da equipe catarinense. Depois, Roger perguntou o que seria mais importante para o elenco fazer durante esse período.

- Primeiro, dar uma recuperada. Eu particularmente fui um dos que mais joguei no ano, então vou aproveitar alguns dia para recuperar a forma física porque a gente sabe que essa sequência de jogos em algum momento a gente sabe que cai a qualidade pelo fato de estar cansado. Então é continuar trabalhando. Repetições. O que a gente fez no primeiro turno foi maravilhoso. É pegar o que precisa ser melhorado e continuar trabalhando, porque só com o trabalho a gente vai terminar no final do ano com o objetivo - afirmou Jô.

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