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Flamengo prega "respeitar má fase" e estanca pressão no Ninho

Departamento de futebol prefere conversas ao pé do ouvido em vez de cobranças coletivas e aposta em volta por cima sábado

Conversas só ao pé do ouvido, tratamento de decisão ao jogo contra o Coritiba e uma frase repetida quase que como um mantra: "É preciso respeitar a má fase".

Não foi à toa que a reunião de Marcos Braz e Bruno Spindel com líderes de torcidas organizadas aconteceu na Gávea. No Ninho do Urubu, a ordem é aparentar tranquilidade e confiar na volta por cima em dez dias apontados como determinantes para o restante da temporada.

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Se do lado de fora do CT a torcida ensaiou protestos quinta e sexta-feira e em nota oficial as organizadas adotaram tom de cobrança, os muros do Ninho serviram como escudo nos últimos dias para que a pressão por resultados não interfira ainda mais no desempenho da equipe. O "respeito a má fase" passa por entender que vencer o Coxa, no Maracanã, é emergencial para que o Flamengo reencontre o rumo na temporada.

Os clichês de "meio a zero é goleada" entraram em cena e a confiança é de que a semana livre para treinamentos entre os dois jogos com o Racing será renovadora no elogiado trabalho de Rogério Ceni no dia a dia. Para a partida de Buenos Aires, as prováveis voltas de Filipe Luís, Diego e Gabigol renovaram o otimismo.

Desde o apito final de Wilton Pereira Sampaio no Morumbi, não houve qualquer tipo de conversa coletiva com o elenco que indicasse cobranças mais fortes e prioridade entre Brasileirão e Libertadores. Os diálogos ficaram restritos a papos individuais entre Braz e Ceni, Ceni e jogadores.

A queda de rendimento de alguns jogadores preocupa, mas o que mais incomodou foram os erros de Lincoln e Hugo que fizeram a diferença nas duas primeiras partidas com o treinador. Ainda assim, as cobranças foram com preocupação em não "passar do tom". O chamado de Rodrigo Muniz, que estava no Coritiba, foi um recado para o atacante de que está no fim da fila.

A cartada quase que final para salvar a temporada está no combo: vitória contra o Coritiba, classificação diante do Racing e retorno de quase todos os lesionados (exceção é Thiago Maia) a partir de dezembro. Cobranças ao departamento médico e preparação física são recorrentes, mas estancadas internamente na expectativa de que a volta das vitórias dê tempo para um departamento reformulado com a temporada em curso.

No limite do erro, o Flamengo olha para dentro, mas finge naturalidade enquanto o 2020 tem salvação. E isso passa muito pelo que acontecer contra Coritiba, sábado, às 19h (de Brasília), pela 22ª rodada do Brasileirão, e Racing, dias 24 de novembro e 1º de dezembro, pelas oitavas da Libertadores.

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