Longe do ideal, mas melhor do que antes. Em resumo, essa é a avaliação do Flamengo sobre o gramado do Maracanã. Alvo de questionamentos jogo sim e outro também, a percepção no clube é de que é momento de dar um voto de confiança e tempo para que o replantio realizado recentemente surta o efeito previsto.
É comum a cada partida do Flamengo recortes de lances com a bola pererecando acompanhados de uma enxurrada de críticas nas redes sociais. Internamente, porém, a insatisfação já foi bem maior e o momento é de paciência.
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O engenheiro agrônomo responsável pelo gramado dos campos do Ninho do Urubu tomou frente do processo de melhoria do estádio, o que colabora para que o departamento de futebol rubro-negro confie na evolução a longo prazo. De imediato, a percepção é de que a melhora foi considerável.
A organização do Maracanã aproveitou o período de duas semanas sem jogos em setembro para trocar não só o gramado, mas também a terra onde era plantada, que era considerada muito dura. Há agora a necessidade de tempo para que as placas se ajustem, se adaptem e se aproximem do ideal.
A avaliação de momento é de que o campo ainda é duro e tem muita areia, mas faz parte deste processo.
- O gramado não está muito bom, mas deu uma melhorada em relação ao que estava antes da troca que fizeram. Ainda dá para melhorar um pouco, mas estamos dando nosso melhor dentro de campo - avaliou o atacante Pedro.
A administração do Maracanã reconhece a insatisfação dos jogadores com o estágio atual do gramado, mas entende que o trabalho de manutenção feito após a troca é suficiente para que siga melhorando. A sequência de jogos por conta do calendário apertado é um problema.
O Flamengo volta a jogar no estádio na próxima quarta-feira, dia 21, contra o Júnior Barranquilla, pela última rodada do Grupo A da Libertadores. Antes, porém, o Fluminense recebe o Ceará, sábado, às 19h (de Brasília), pelo Brasileirão.
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