Eurico Miranda conversou com os jornalistas na noite desta sexta-feira, na sede náutica do Vasco, na Lagoa, após pela tarde a Justiça ter por liminar anulado a última eleição do clube. Presidente do Conselho de Beneméritos cruz-maltino, ele foi o cabeça de chapa do "Reconstruindo o Vasco" na 1ª parte do pleito anulado, em novembro de 2017 - ficou na eleição em segundo lugar por conta da então anulada urna 7. O dirigente comentou sobre o caso.
- O que eu quero é que o Vasco não seja inviabilizado. E esta decisão inviabiliza o Vasco neste momento. Só isso. Agora, não quero que modifique ou não modifique a decisão (da Justiça). Não tenho nada contra isso, pelo contrário. O problema de uma decisão desta é que inviabiliza o Vasco. A Justiça determina você tem de cumprir. Mas evidentemente pessoalmente sou contra a decisão - afirmou Eurico Miranda, completando:
Leia também
- Se ao final prevalecer esta decisão, cumpra-se. Esta decisão inviabiliza o Vasco e não pode repercutir bem. Não é favorecendo A, B ou C. Isso inviabiliza o Vasco. Estamos lutando contra o rebaixamento e esta decisão neste momento prejudica o Vasco. Tenho que me manifestar a partir do momento que isto afeta o Vasco - terminou, dizendo que não será candidato e que vai convocar coletiva na semana que vem para pacificar o Vasco.
A eleição do Vasco foi anulada em decisão de tutela proferida pela juíza tabelar Gloria Heloiza Lima da Silva, da 29ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Novas datas já foram marcadas pela magistrada - em dezembro deste ano, dia 8 a primeira parte, entre os sócios, em São Januário, e dia 17, entre os conselheiros, na Lagoa. Enquanto isto, de forma interina, segundo a decisão da Justiça, Alexandre Campello segue presidente. O Vasco afirmou que irá recorrer da decisão.