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Conheça a jovem que rejeitou o balé pelo futebol e sonha em ser técnica

Amanda Lanzarin mostra que idade e gênero não são barreiras para alcançar grandes conquistas


			
				Conheça a jovem que rejeitou o balé pelo futebol e sonha em ser técnica
Amanda Lanzarin ajudando atleta do PGC dentro de campo. Arquivo pessoal

Ainda aos 16 anos, uma jovem chamou atenção na cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, após virar técnica de um time sub-13. Para isso, precisou convencer a mãe que o esporte fazia mais sentido para ela que o balé.

Hoje aos 18 e morando em Campinas, no interior de São Paulo, quer dar início ao curso de treinadora na Federação Paulista e, no segundo semestre, começará a faculdade de Fisioterapia

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Todo esse planejamento faz parte de um projeto de vida de Amanda Lanzarin, que desde cedo constrói uma trajetória marcada por talento e liderança, onde idade e gênero não são barreiras para alcançar grandes conquistas.

– Resolvi fazer Fisioterapia para conhecer mais o corpo do atleta, participar mais nesses momentos de entender uma lesão, saber como funciona e como posso lidar com isso na parte técnica – exemplifica.

Amanda carrega conexão com o futebol desde pequena. Filha de um ex-goleiro da várzea e irmã de um jogador amador, cresceu em um ambiente onde a bola era presença constante.

No entanto, a caminhada nem sempre foi fácil. Sua mãe, Eliane, preocupada com os riscos do esporte, não gostava da ideia de sua filha jogar bola. Tentou insistir para que ela praticasse balé.

Foi também relutante em permitir que a menina assumisse o cargo como técnica na Associação PGC, uma escolinha sem fins lucrativos que busca incentivar a prática do esporte em Canoas. Contudo, ao ver o respeito que Amanda conquistou e sua liderança, o jogo virou.

– Por ela ser menina e muito nova, eu sempre tinha aquele receio. Mas todo mundo respeita, é incrível a posição que ela se impõe – diz a mãe.

O começo e o futuro

Em 2023, com apenas 16 anos, Amanda estreou na casamata da equipe sub-13 e levou-a até as quartas de final do Gauchão Sulicampe. Também conquistou o vice-campeonato da Copa Esperança, chegando à final de forma invicta. Atuou ainda como auxiliar no sub-15, sub-17 e sub-18.

Mas a virada de chave aconteceu para Amanda durante a pandemia de Covid-19, quando o irmão Felipe precisou interromper os treinamentos no futebol amador por um problema físico. Ela decidiu ajudá-lo e passou a estudar alguns exercícios focados na recuperação.

Foi inserida nesse ambiente que conheceu um massagista, o qual percebeu o interesse da jovem pelo futebol e começou a ensiná-la sobre Fisiologia do Esporte. Essa troca de conhecimentos despertou ainda mais interesse.

Então, numa festa de aniversário do PGC, o idealizador do projeto a convidou para se tornar técnica do time. Pois percebeu Amanda dando dicas e orientações para os jogadores nos bastidores.

– Eu quero continuar nessa carreira, porque é realmente isso que eu gosto — sentencia a garota.

Apesar da idade, Amanda chama atenção pela disciplina fora de campo. Determinada a seguir carreira no futebol, ela começará a cursar Fisioterapia em uma faculdade de Campinas. Além disso, pretende estudar na Federação Paulista de Futebol. E procura clubes da região para atuar.

A jovem foi para São Paulo após sua casa no bairro São Geraldo, em Porto Alegre, ser severamente atingida pelas enchentes de maio do ano passado. Segundo a mãe, a família perdeu tudo o que tinha e precisou procurar abrigo temporário na casa de parentes.

Por todo este contexto de esforço e superação, o trabalho de Amanda virou inspiração não só para os jovens atletas do projeto gaúcho, mas também a quem a seguiu de perto.

– Talvez seja a técnica mais nova do futebol brasileiro, mas eu tenho certeza que vou vê-la na Seleção. É uma baita profissional – decreta Aramis Lário, técnico do PGC.

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