Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a queda média de planos de sócios torcedores em clubes da Série A está na faixa de 30%. Os casos mais graves são dos clubes que não avançaram nos planos de fidelização de torcedores.
Quem têm planos que oferecem mais vantagens nas compras dos jogos mais importantes a quem estiver presente nos momentos mais difíceis consegue andar numa faixa um pouco abaixo de perda. Mas todos estão perdendo.
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O Flamengo teve queda de 27%. O Corinthians anda na faixa de 25%. O plano Fiel Torcedor foi o primeiro a trabalhar o conceito de fidelidade. Você vai na final da Libertadores contra o Boca Juniors, mas terá mais facilidade para comprar este bilhete a preço baixo se estiver presente em todas as partidas, contra o Oeste, contra o Santo André, contra a Ponte Preta, contra o Palmeiras e o São Paulo.
Talvez por isso, o Corinthians tenha média de público de 30 mil torcedores por jogo, mesmo com a eliminação na fase de classificação da Libertadores, contra o Guaraní, do Paraguai, e com a virtual eliminação na fase de grupos do Campeonato Paulista.
No Palmeiras, o presidente Maurício Galiotte já admitiu queda na faixa de 20%. É a menor queda entre os clubes grandes e pode se explicar pelo plano de vantagens oferecido aos sócios logo no início da crise. O valor integral pago das mensalidades de todos os planos de sócio Avanti será revertido em crédito que poderá ser utilizado na compra futura de ingressos para partidas que o Palmeiras atue como mandante. Há planos que oferecem 100% de descontos, mas mesmo nestes casos será possível usar os créditos para ir a lugares mais caros do estádio.
Isto faz o Palmeiras perder menos, na comparação com outros grandes clubes. Mas todos estão perdendo neste momento, em que não há partidas. De qualquer jeito, a estratégia parece valorizar quem mais pode salvar os clubes quando os campeonatos retornarem: o torcedor.