Fla-Flu no charmoso Pacaembu, com 30 mil torcedores presentes, numa bela
tarde de sol e calor em São Paulo. Fred de volta no Tricolor.
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Rubro-Negro com força máxima. Ingredientes de sobra para esperar muito
do clássico. Mas faltou um detalhe: o gol.
O placar de 0 a 0 foi frustrante pela expectativa criada para o jogo. Na
análise do resultado, menos pior para o Flamengo, que soma agora quatro
pontos, dois atrás do Vasco, líder da Taça Guanabara. O Fluminense soma
apenas dois.
O gol, aquele detalhe do futebol, segundo Carlos
Alberto Parreira, não saiu no Pacaembu mais por falha dos finalizadores
do que por mérito dos goleiros. No primeiro tempo, a melhor oportunidade
foi do Tricolor. Cícero, um exímio cabeceador, subiu livre, no meio da
pequena área, e testou a bola com força. Paulo Victor, apenas olhando,
deve ter dado graças a Deus pelo erro.
Pelo lado do Flamengo,
Marcelo Cirino apareceu algumas vezes com liberdade às costas de
Wellington Silva, lateral-direito improvisado na esquerda. Mas o detalhe
que faltou para ele foi outro: acertar a assistência para Guerrero, que
se irritou após ver a bola cruzar a área algumas vezes. Quando Cirino
acertou o passe, o peruano errou o chute e facilitou o corte da zaga.
Logo
na abertura da etapa final, um contra-ataque do Flu poderia ter sido
mortal. Gustavo Scarpa, na entrada da área, tinha Fred aberto por um
lado e Diego Souza passando pelo outro. Optou pelo chute, defendido sem
muita dificuldade por Paulo Victor. Logo depois foi a vez de Emerson
Sheik finalizar muito mal após uma saída errada de bola de Gum.
Como
pode ser lido, ninguém parecia estar com a mira em dia. Levir Culpi
tirou Fred aos 12?. Diego Souza saiu dez minutos depois. Muricy manteve
seu trio de ataque até os 30, quando Gabriel substituiu o vaiado Marcelo
Cirino. Alan Patrick ainda teve uma uma falta na meia lua da área. Mas
ele acertou a barreira. Gol no Fla-Flu, no Pacaembu, apenas nas telas do
Museu do Futebol.