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Blindagem e escassez de gols: a luta de Guerrero em 300 dias de Flamengo

Protegido por companheiros, comissão técnica e diretoria, peruano ainda luta para corresponder ao investimento feito e à expectativa desde sua estreia

No dia 8 de julho de 2015, a torcida começou a vislumbrar a chegada de um ídolo. Em sua estreia pelo Flamengo, Guerrero marcou um gol e deu passe para outro na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Mas nesta terça-feira, quando completa 300 dias desde aquela primeira partida, o atacante peruano ainda luta para se firmar e justificar os R$ 42 milhões que serão investidos pelo Rubro-Negro até o fim de seu contrato, em agosto de 2018.

Guerrero chega aos 300 dias de Flamengo tendo disputado 38 dos 56 jogos possíveis (68%). Apesar da boa frequência em campo - tendo em conta que neste período ele disputou uma Copa América e outros amistosos pela seleção do Peru -, o atacante ainda está devendo em relação à sua principal missão: gols. Foram 12, média de 0,3 por partida, com 16 vitórias, 10 empates e 12 derrotas. O próximo compromisso será nesta quarta-feira, contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil, sua quinta competição pelo Rubro-Negro. Ele ainda não conquistou títulos.

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Considerado uma das referências do Flamengo e um dos jogadores mais assediados por torcedores em viagens e jogos, Guerrero também ainda não se fez presente em partidas consideradas importantes. Principalmente em clássicos. Das nove vezes em que enfrentou os três principais rivais do time em termos regionais, o atacante marcou apenas um gol - na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, em Brasília, pelo Campeonato Carioca. Além disso, somente uma vez o peruano fez dois gols numa partida. Ocorreu na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, no Mineirão, pela Primeira Liga.

Apesar da ainda curta trajetória no Flamengo, que começou dando esperanças aos torcedores, Guerrero já sofreu com o jejum de gols. Entre o segundo semestre de 2015 e os primeiros meses de 2016, o atacante passou 11 partidas sem balançar a rede - ou 157 dias, incluindo as férias de dezembro/janeiro.

Depois de sofrer com problemas físicos no segundo semestre do ano passado, Guerrero começou 2016 livre de lesões, e o Flamengo esteve certo de que seu desempenho em campo melhoraria. De fato, o começo foi promissor, e o peruano não esteve entregue ao departamento médico. No entanto, ainda enfrenta dificuldades para engatar uma sequência de gols - na atual temporada ele defendeu o Rubro-Negro em 20 partidas e marcou oito vezes.

O jogo que marca este contraponto é o clássico contra o Vasco, em Brasília, pelo Campeonato Carioca. Guerrero entrou em campo menos de 24 horas depois de ter atuado pela seleção do Peru, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, e, apesar do sacrifício, não conseguiu ajudar o Flamengo a conquistar a vitória sobre o rival. O camisa 9 perdeu duas chances claras em sequência, e a partida terminou empatada em 1 a 1.

Por conta deste comprometimento, o Flamengo vem fazendo uma espécie de blindagem a Guerrero, já questionado por torcedores e conselheiros. Sempre que perguntado sobre o desempenho do atacante, o técnico Muricy Ramalho e os jogadores dizem confiar na volta por cima do jogador e destacam a dedicação do camisa 9 no dia a dia.

- Você não vai querer que eu critique jogador aqui. Ainda mais sendo um jogador importante como ele - disse Muricy após a derrota do Flamengo para o Vasco, em Manaus, pela semifinal do Carioca, em mais um dia apagado do peruano.

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